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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

Homem de 63 anos vive embaixo de árvore

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O idoso, que trabalhou durante muitos anos como chapa, agora desempregado, passa o dia deitado em uma cama improvisada com pedaços de madeira.
O idoso, que trabalhou durante muitos anos como chapa, agora desempregado, passa o dia deitado em uma cama improvisada com pedaços de madeira.

Jair Goncalves de Oliveira - chapa - morador de baixo de arvore - 06-07-13 (2)

O idoso, que trabalhou durante muitos anos como chapa, agora desempregado, passa o dia deitado em uma cama improvisada com pedaços de madeira.
O idoso, que trabalhou durante muitos anos como chapa, agora desempregado, passa o dia deitado em uma cama improvisada com pedaços de madeira.

–> LIBERADO –> O idoso Jair Gonçalves de Oliveira, 63 anos, está há mais de ano morando embaixo de uma árvore ao lado de um posto de combustíveis na BR-163, saída para Campo Grande (MS). A situação é mais um fato que expõe a degradação humana e  envergonha a cidade. As autoridades ainda não conseguiram uma solução para o problema.
Segundo Jair de Oliveira, ele está em Mato Grosso há 40 anos e 23 em Rondonópolis. “Sempre trabalhei como chapa, auxiliando na entrega de mercadorias de várias empresas de transportes. Logo veio o desemprego. Agora, por último, trabalhava como vigia de uma empresa de transporte aqui próximo da árvore onde estou há mais de um ano. Eles não me pagaram e só saio daqui quando eles me pagarem”, avisa.
A situação em que se encontra o homem é deplorável. Além de tudo, sofre com problemas de saúde e não consegue mais caminhar. “Fui acidentado na BR-163 e tive fratura na bacia, coluna e lesão na perna direita. Por isso, dependo de uma cadeira de rodas para pelo menos buscar água para beber. O alimento que me sustenta são as pessoas que passam por aqui e deixam. Aqui eu tomo sol e chuva, mas sou forte”.
Ele explicou à reportagem que várias autoridades, como Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, representantes da Justiça, assim como representantes da Secretaria Municipal de Promoção e Assistência Social já estiverem no local. “Eles disseram que não vão me retirar daqui na marra. Eu estou aqui por minha vontade e só saio quando receber da firma o que ela me deve. Já tive seis audiências no Ministério do Trabalho e até agora nada. Até onde eu sabia, eles já me deviam R$ 34 mil. Quero meu dinheiro para ir embora para Goioerê no estado do Paraná. O meu problema é fácil de resolver. É só essa firma me pagar o que é de direito que aqui eu não volto mais”.
De acordo com Jair Gonçalves, ele já passou por albergues da cidade, mas disse que sofreu humilhações. “Aquilo lá [albergues] não combina comigo. Prefiro ficar por aqui mesmo até receber o meu dinheiro”, externou.

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  1. Concordo plenamente com o Osvaldo. Nós como Cristão podemos e devemos ajudar o próximo, mas também devemos respeitar a vontade dele. Com base na fala dele no texto acima, afirma categoricamente que não quer sair do local. isso deve ser respeitado.

  2. Errado. O poder público tem o dever e o direito de intervir na vida particular do cidadão, que não tem as condições plena de viver com dignidade, e ao mesmo tempo por vivermos num país democrático, não devemos deixar cidadãos jogados pelas ruas. Se temos o direito de viver bem, eles também tem.

  3. Eu gostaria de saber o que o poder público tem a ver com a vida particular de cada cidadão? se eu não estou enganado, no Brasil vivemos num sistema ou regime de democracia e capitalismo, ou não? Se o estado for responsável por tudo, aí é comunismo totalitário. Ou eu estou errado?

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