Os agentes prisionais de Rondonópolis paralisaram suas atividades durante todo o dia ontem (30), em protesto contra a decisão da presidente da República, Dilma Rousseff, que vetou o porte de arma de fogo à categoria fora do local de trabalho.
O presidente da subsede do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso em Rondonópolis (Sindspen/MT), Arilson Moreira Rodrigues, repassou à reportagem que o manifesto na cidade atendeu a uma normativa do sindicato e manteve apenas as atividades essenciais da Penitenciária da Mata Grande e Cadeia Pública Feminina, com 30% do efetivo trabalhando.
“Durante o dia, os advogados não tiveram contato com os reeducandos, o serviço de cartório da unidade foi suspenso. O atendimento de saúde, alimentação e outros trabalhos internos foram mantidos”, disse o sindicalista.
“A paralisação ocorreu em vários estados como forma de demonstrar a nossa revolta e protesto em relação ao veto da presidente Dilma Rousseff”, externou Arilson Rodrigues.
O presidente da Federação Nacional Sindical dos Penitenciários (Fenaspen), Fernando Ferreira de Anunciação, confirmou que durante a paralisação os agentes executaram apenas 30% dos serviços. Segundo ele, o veto do governo gerou “insatisfação nacional.” Ele defendeu o direito dos agentes de portar arma fora do serviço. “O veto causou revolta na categoria e [a paralisação] foi deliberada como repúdio [ao veto] da presidente Dilma Rousseff”, reiterou.
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