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MP requer revogação de prisões de suspeitos

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“Operação Cascalhinho” foi deflagrada no dia 3 de fevereiro deste ano e resultou na prisão de 10 pessoas

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, através do promotor de justiça Marcelo Caetano, requereu a revogação das prisões preventivas de todos os investigados na “Operação Cascalhinho”, que resultou no cumprimento de cinco mandados de prisão e mais cinco prisões em flagrante, no dia 3 de fevereiro deste ano. O requerimento já está de posse do juiz da 3ª Vara Criminal da Comarca, Marcos Faleiros, que provavelmente deve se pronunciar ainda esta semana quanto ao pedido. Seis pessoas ainda continuam presas desde então.
Conforme informações obtidas pelo Jornal A TRIBUNA, a fundamentação do Ministério Público demonstra que a investigação policial foi no mínimo falha em relação ao caso. As investigações haviam resultado em 15 inquéritos policiais com mais de 17 pessoas indiciadas em crimes de roubos, furtos, tentativa de latrocínio, estelionato, receptação, contrabando e apropriação indébita. No entanto, ao não apontar indícios mínimos de autoria, o promotor de justiça entende que não há como oferecer denúncia contra os suspeitos na operação, solicitando novas investigações sobre o caso.
O advogado Elson Rezende de Oliveira, que defende três pessoas investigadas na operação, questiona a postura da Polícia Civil diante do caso, ao expor os nomes dos suspeitos, segundo ele, indevidamente. “A Polícia Civil faz todo um estardalhaço e coloca os nomes dessas pessoas na lama por causa de uma investigação irresponsável… Agora será que o delegado vai ao menos pedir desculpa pública a essas pessoas que tiveram os seus nomes manchados? Isso é uma irresponsabilidade social!”, externou o advogado ao Jornal A TRIBUNA, pontuando que a investigação policial não apresentou provas consistentes.
Conforme Elson Rezende, a Polícia Civil também agiu  indevidamente ao anunciar nomes e imagens dos suspeitos em coletiva de imprensa quando o caso ainda corria em segredo de justiça. Nesse contexto, ele lembrou da postura da Polícia Federal, que recentemente deixou de divulgar os nomes dos suspeitos em suas operações. Diante de toda a situação, o profissional adiantou que vai mover ação indenizatória na Justiça contra o Estado em favor dos seus clientes nesse caso.
Entre os suspeitos na “Operação Cascalhinho” estão uma policial militar, um bacharel em Direito e o dono de um restaurante.

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