Um grupo de Rondonópolis composto por auditores do trabalho e policiais federais fiscalizaram uma fazenda de pecuária no Pantanal, no município de Santo Antônio de Leverger, e libertaram 13 trabalhadores, dentre eles duas mulheres, por situação análoga a de trabalho escravo.
O chefe de fiscalização da Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE) em Rondonópolis, Carlos Eduardo Coelho, disse que a equipe chegou ao local na terça-feira (20) por meio de uma denúncia anônima. “Os trabalhadores foram contratados para quebrar cupins, colocar cerca e fazer roça. Muitos viviam em barracos de lona, sem acesso a banheiro”.
A maioria trabalhava no local há apenas cinco meses. As mulheres dormiam em colchões velhos e sujos e chegaram a comer comida estragada.
O proprietário da fazenda pagou hotel em Rondonópolis para os trabalhadores que vieram para fazer o acerto da rescisão do contrato no valor de R$ 22 mil.
Ele também firmou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com MPT no valor R$ 35 mil por danos morais coletivos.
Conforme Carlos Eduardo, o proprietário da fazenda alegou que não sabia que estava incorrendo em trabalho escravo quando contratou os trabalhadores.
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Fica impossível instalar banheiro no meio do mato, tipo “5 estrelas”, mas deve ser oferecido o mínimo de acomodações dignas, de modo que o ser humano tenha resguardada a sua dignidade, saúde e alimentação.