Oh, ego humano, tu és tão medíocre e superficial.
Pretendes ser grande, mas és apenas vaidade.
Saciando-te do aplauso e da popularidade.
Apegando somente ao que é supérfluo e trivial.
Tu te envolves em máscaras de superioridade.
Julgando-te acima dos outros, um ser supremo.
Mas, na verdade, és apenas um ser extremo.
Que se perde na ilusão de sua própria falsidade.
Tu te alimentas da inveja e da comparação.
Buscando sempre superar e humilhar os demais.
Ignorando que a grandeza não se mede em posição.
Oh, ego orgulhoso, pobre coitado e insano.
Enquanto buscas o reconhecimento desesperado.
Perdes a verdadeira essência do ser humano.
(*) Jorge Manoel é jornalista, professor, intérprete e poeta
Excelente poema! Traz uma reflexão profunda sobre o ego humano e suas armadilhas.
*Mediocridade e Superficialidade*: O poema começa com uma crítica direta ao ego humano, descrevendo-o como “medíocre e superficial”. Essa observação sugere que, muitas vezes, nos perdemos em trivialidades e não alcançamos nossa verdadeira grandeza.
*Vaidade e Aplauso*: O ego humano anseia por reconhecimento e aplauso. Ele se alimenta da vaidade, buscando validação externa. No entanto, essa busca incessante por aprovação pode nos cegar para o que realmente importa.
*Máscaras de Superioridade*: O poema menciona “máscaras de superioridade”. Isso nos lembra como, às vezes, nos escondemos atrás de uma fachada de autoconfiança e superioridade, quando, na verdade, estamos apenas mascarando nossas inseguranças.
*Inveja e Comparação*: O ego humano é alimentado pela inveja e pela necessidade de se comparar aos outros. Essa busca constante por ser “melhor” do que os demais podem nos afastar da verdadeira essência da humanidade.
*A Grandeza não se Mede em Posição*: O poema nos lembra que a verdadeira grandeza não está ligada à posição social, ao poder ou à riqueza. Em vez disso, ela reside na autenticidade, na compaixão e na conexão com os outros.
*Perda da Essência Humana*: O último verso é poderoso. Ele nos alerta que, enquanto perseguimos desesperadamente o reconhecimento, podemos perder de vista o que realmente somos como seres humanos. A verdadeira essência se encontra na simplicidade, na empatia e na busca por significado.
Em resumo, o poema é uma chamada à reflexão sobre como o ego pode nos afastar da nossa humanidade genuína. Ele nos convida a olhar além das aparências e a buscar uma conexão mais profunda com os outros e conosco mesmos.
O autor habilmente descreve como muitas vezes nos perdemos em busca de aplausos e reconhecimento, esquecendo a verdadeira essência do ser. O ego, com suas máscaras de superioridade, nos leva a uma ilusão de grandeza, mas, no fundo, é apenas um “pobre coitado”, insano e orgulhoso.
O poema nos convida a olhar além dessa mediocridade superficial e a cultivar a humildade. Afinal, o verdadeiro valor reside na autenticidade, na conexão com os outros e na compreensão de que todos compartilhamos essa jornada humana. Parabéns ao autor por expressar tão eloquentemente essa verdade universal!
“Mediocridade do ego” é uma reflexão profunda sobre a natureza do ego humano. O autor habilmente descreve como muitas vezes nos perdemos em busca de aplausos e reconhecimento, esquecendo a verdadeira essência do ser. O ego, com suas máscaras de superioridade, nos leva a uma ilusão de grandeza, mas, no fundo, é apenas um “pobre coitado”, insano e orgulhoso.
O poema nos convida a olhar além dessa mediocridade superficial e a cultivar a humildade. Afinal, o verdadeiro valor reside na autenticidade, na conexão com os outros e na compreensão de que todos compartilhamos essa jornada humana. Parabéns ao autor por expressar tão eloquentemente essa verdade universal!
É o grande poeta Jorge Manoel sempre nos surpreendendo com suas profundas reflexões.