Meu amor é prisioneiro, ó doce amada,
no cárcere do peito jaz cativo e inquieto;
como pássaro que voa com sua asa algemada,
e, em tua presença, encontra um abrigo discreto.
Minha alma se rende à tua doçura e beleza,
e no teu olhar divino encontro a paz.
Teu sorriso é meu lenitivo, ternura e pureza,
és minha musa, minha inspiração sagaz.
Como posso explicar tamanho sentimento,
que me aprisiona os dias e as noites frias;
és minha razão, meu encanto, meu alento.
E mesmo que a distância nos separe um dia,
meu amor será eterno, ardente e imortal,
pois sou teu prisioneiro, minha paixão real.
(*) Jorge Manoel é jornalista, professor, intérprete e poeta em Rondonópolis.