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, 27 maio 2024
 
 

Uma esperança para o meio ambiente

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saulo moraes- advogado - 10-05-12 (2)

O meio ambiente festeja dois bons motivos que lhes assegura a continuidade de proteção da vida. Um deles foi a 18ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP-18), ocorrido em 2012 na cidade de Doha, no Catar, onde os 194 países participantes confirmaram a validade do Protocolo de Kioto até o ano de 2020. Outro é a esperança de o Brasil ter um dirigente realmente preocupado com o ecossistema.
Esse citado protocolo é um tratado internacional contendo regras rígidas para a redução da emissão de gases que aumentam o efeito estufa (aquecimento global). Surgido em 1988 no Canadá, depois continuou em 1990 na Suécia, em 1992 no Rio com a ECO-92, em 1997 na cidade de Quito no Japão, no qual foi negociado termos com os países produtores dos 55% das emissões de gases, e somente em fevereiro de 2005 o protocolo entrou em vigor.
Aos leigos (cá me enquadro) é utopia falar que o aquecimento global levará o mundo para uma catástrofe. Mas para esse conjunto de influências de ordem física, química e biológica que abriga e rege a vida em todas as suas formas, o Protocolo de Kyoto é uma das últimas esperanças de proteção ambiental. Hoje, a reação do meio ambiente aos ataques do homem é a degradação implacável sobre o planeta, atingindo-o de diversas formas, como a contaminação dos solos, das águas, e com efeitos colaterais nos seres humanos ainda desconhecidos em sua totalidade, ocasionando a extinção das várias espécies de seres. Simples exemplo disso é só olhar o resultado do estrago que essas “pequenas” centrais hidrelétricas (PCH’s’) provocam na biodiversidade existente ao longo dos rios onde estão instaladas, mormente na região pantaneira.
No entanto há uma luz no fim do túnel, antes de uma tragédia ambiental de caráter generalizado. Basta criar-se uma matriz energética limpa e viável para o desenvolvimento econômico e sustentável. Outras fontes de energias existem e devem ser exploradas. A Biomassa é uma delas. É um material de origem vegetal convertido em combustível. O álcool é um exemplo dessa transformação, que também pode ser extraído dos óleos vegetais, dos grãos, e até dos subprodutos desses vegetais, os quais ajudam a abaixar o impacto ambiental. A energia eólica que transforma a energia do vento em energia útil para as residências e indústrias, também é alternativa à hidroeletricidade e aos combustíveis fósseis. É renovável, é limpa, não produz gazes de efeito estufa e está permanentemente disponível na natureza. Temos também a energia geotérmica usando o calor do núcleo do planeta no aquecimento das rochas e das fontes de águas próximas às superfícies (águas termais). O hidrogênio é a grande promessa para o futuro, visto ser abundante e não poluir o sistema. E a energia dos oceanos podendo ser aproveitada a partir da diferença de temperatura entre o fundo dos mares e a superfície, e quando aquecida pelo Sol substitui parte da demanda diária de energia de muitos países. Enfim, muitas são as fontes de energia que podem substituir as usinas hidrelétricas.
A esperança do meio ambiente nesse ano de 2014 é que essa energia renovável originária dos recursos naturais, como sol, vento, chuva, marés, juntamente com a energia originada dos recursos renováveis (energia geotérmica), possa substituir, senão toda, mas parte da energia gerada pelas hidrelétricas. E assim, continuará seu curso natural de proteção às milhares de formas de vidas do planeta. Esta meta deve ser prioridade na agenda do futuro governante. Os seres vivos agradecerão a quem olhar para esse norte. (ferramenta de pesquisa: internet, tv e impressos).

(*) Saulo Moraes é advogado há mais de 20 anos em Rondonópolis-MT, jornalista por formação acadêmica, autor do livro “Opinião do Leitor, da Teoria à Pratica”, e ambientalista contrário às pch’s’.

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