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, 25 maio 2024
 
 

A importância de uma Academia de Letras

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Ailon do carmo - 07-08-12Rondonópolis acaba de ser ‘surpreendida’ com a criação de uma Academia Rondonopolitana de Letras. O termo ‘surpreendida’ não foi inserido ali por mera divagação poética deste escriba; seu caráter é de conotação analítica: em que pese sua razoável produção literária, não se pode negar a fragilidade intelectual de boa parte dos escritores de nossa cidade, fenômeno esse, aliás, até certo ponto compreensível, face à jovialidade histórica de nossa Rondonópolis.

Essa preocupante constatação vinha justificando minha insistente declaração de que a pretendida academia de letras estava sendo criada, no mínimo, com vinte anos de antecedência. Isso, aliás, fez-se revelar por ocasião da arregimentação de escritores para a formação da pretendida entidade: as primeiras reuniões convocadas atingiram em torno de metade do número de cadeiras a serem criadas (12); esse censurável desapreço ao caso chegou a incluir alguns nomes prestigiados na cidade…

Pois bem, em que pese todos os percalços – germinados nas searas da incompreensão e da má vontade de alguns operadores das letras –, a nossa tão acalentada Academia Rondonopolitana de Letras, mesmo enfrentando um parto difícil, conseguiu vir à luz numa bela noite de plenilúnio de 19.11.2013, no auditório do nosso conceituado jornal A TRIBUNA, preconizando um caminho venturoso para aqueles que têm a literatura como um dos grandes ideais de suas vidas…

Uma Academia de Letras é, possivelmente, a maior referência no mundo cultural de uma cidade, de um estado e de um país, posto que simboliza o lastro cultural de um povo. Tem o condão de desabrochar aspirações, e de estimular o desenvolvimento da literatura, além de premiar os méritos dos seus mais destacados cultores das letras.

A posse dos seus acadêmicos está prevista para o início do mês de dezembro vindouro, em sessão solene, se possível com a honrosa presença de presidentes das Academias de Letras de Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, podendo se constituir, talvez, com o apoio de representantes do Poder Público e de empresários locais, no mais significativo dos eventos comemorativos do 60º aniversário da emancipação político-administrativa da nossa querida Rondonópolis! A cidade merece; e a Academia também.

(*) Ailon do Carmo é advogado, poeta e historiador local, membro da Academia Mato-grossense de Letras (Cadeira nº 12), e da Academia Rondonopolitana de Letras (Cadeira nº 01).

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1 COMENTÁRIO

  1. Parabenizo novamente a todos que participaram ativamente deste evento extraordinário (Criação da Academia Rondonopolitana de Letras), pois enriquece indiscutivelmente culturalmente a cidade, a região e o Estado! Lembro-me que participei de algumas reuniões aí em Rondonópolis no final da década de 90 do século XX para justamente criar a tão sonhada Academia. Naquele tempo estava sendo discutida a possibilidade de criação de uma Associação de Escritores ao invés da Academia. Mas, infelizmente não pude continuar acompanhando e participando do referido processo, pois no início do ano 2000 fui embora para Tangará da Serra. Se isto não bastasse, em meados de 2004 vim embora para Araguaína para assumir uma cadeira de professor efetivo na Universidade Federal do Tocantins. Para minha surpresa agradável aqui já contávamos com a ACALANTO – Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense e, em 2007 tomei posse na mesma na cadeira 22.
    Abraços a todos e sucesso!

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