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Rondonópolis
 
 

Um amigo inesquecível

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noHá uma máxima que diz: “que são nas horas mais difíceis que podemos avaliar as amizades que temos” e não podemos discrepar, em nenhum momento, dessa afirmação, pois nela está contida a essência da amizade e do amor.  Estes valores e conceitos atualmente não permeiam as relações humanas com o vigor necessário, deixaram de ter a mesma conotação no cotidiano da sociedade, valores que foram forçados a ceder espaço para  um modelo predatório e consumista, onde se valoriza muito mais a embalagem do que o conteúdo, a fachada  do que o interior, a paranóia da estética foi deixando para trás, relegando a um plano de descaso e esquecimento a amizade e o amor…
Nunca foi assim com o nosso querido amigo e colega de trabalho Inspetor  Ramão Vilalva que, ao revés disto, sempre de forma franca, direta e sincera, soube defender suas convicções e opiniões, visando, o quanto possível, a união e o crescimento do grupo e da instituição PRF. A proatividade permitiu sua saída da esfera ordinária para povoar, não poucas vezes o extraordinário.
Por quinze anos esteve conosco e fez parte do quadro de pessoal permanente do Departamento de Polícia Rodoviária Federal e, muito mais do que isso, ingressou rapidamente no quadro especial dos “comprometidos”, daqueles que jactantes se ufanam pelo bom desempenhar das tarefas a eles confiadas.
Manteve incólume o seu comprometimento com a missão, com a visão e com os valores desta gloriosa instituição. Sempre e com muito orgulho vestiu a camisa “a farda”. Felizes são os homens que atingem uma estatura assim, pois, estarão permanentemente nos anais da história e sobretudo em nossos corações e memórias…
O nosso querido amigo Ramão era assim… Ajudou a escrever a história da PRF no Brasil, no Mato Groso e, com particular abnegação, denodo, esmero, motivação e colorido, incomuns,  a história da 2ª Delegacia PRF de Rondonópolis. O nosso amigo Ramão  amou a PRF e se há algo mais belo que o amor, só mesmo a eternidade é que irá nos revelar essa dimensão.
O apóstolo Paulo ao escrever em sua Primeira Carta aos Coríntios no capítulo  treze disse: “ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine”.
Oh!  Como ele, o Ramão, soube nos amar e ser nosso amigo, com o seu jeito peculiar, irreverente, brincalhão às vezes, mas acima de tudo verdadeiro, sempre disposto e pronto para servir às instituições e para ajudar e auxiliar o próximo,  “nunca se ouviu a palavra não em seus lábios como resposta aos chamados e atitudes altruístas”. Não conhecia o desânimo, era assim o nosso querido amigo. Nós também, enquanto juntos estivemos, cada um à sua maneira, com todas a nossas falhas e limitações humanas,  fomos seus amigos e o amamos muito…  Em verdade, poderíamos ter dito mais vezes isso ao nosso querido amigo Ramão… Ser leal nas horas difíceis, companheiro nas dificuldades, humilde, justo, compreensivo nas avaliações, firme, autêntico e sincero nas posições, são predicativos daqueles que atingem o status, a capacidade, o dom para amar e ser  amigo…  O querido amigo e inesquecível, o Inspetor Ramão Vilalva os detinha.
(*) Singela homenagem do amigo Inspetor Fernando e da equipe de valorosos Inspetores, Inspetoras e Agentes da 2ª Delegacia PRF

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