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, 19 maio 2024
 
 

Os adoçantes seriam a melhor opção?

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Adocante em suco

Constituídos por edulcorantes – substâncias responsáveis pelo sabor doce – os adoçantes têm poder de adoçamento extremamente maior que o do açúcar. Alguns podem ser utilizados para cozinhar por terem estabilidade suficiente para não perder o sabor doce quando expostos a alta temperatura, como o acesulfame K e a sucralose. Por ter poder adoçante alto, de 400 a 800 vezes mais que o açúcar, como a sucralose.
Afinal, adoçante faz bem ou mal? Segundo Dr Fábio Cardoso, a melhor resposta para essa pergunta é: depende. Depende de qual adoçante, depende da quantidade utilizada e depende de quem vai utilizar.
Temos no mercado diversos tipos de adoçantes: aspartame, sucralose, ciclamato de sódio, frutose. Não estou falando de marcas e sim da matéria-prima utilizada para fazer o adoçante.
Os adoçantes com ciclamato de sódio, por exemplo, não devem ser utilizados por pessoas hipertensas, devido à presença de sódio. Muitos hipertensos nem imaginam isso. Eles restringem o sal da alimentação, mas continuam adoçando todas as bebidas com esse tipo de adoçante.
Já o aspartame é o mais polêmico e, sim, existem estudos que demonstram que um consumo abusivo desse tipo de adoçante aumenta os riscos de desenvolvimento de algumas doenças. Porém, este consumo deve ser extremamente elevado para que o risco se configure. Portanto usar ou não o aspartame vai depender de quanto adoçante você costuma consumir ao longo do dia.
A frutose, por sua vez, começou a ser usada pelos diabéticos quando se descobriu que essa substância não necessitava de insulina para ser metabolizada (os diabéticos não produzem insulina). Outros benefícios da frutose para diabéticos são: absorção mais lenta em relação à glicose e aumentos mínimos e transitórios da glicemia após a absorção.
Não existe consenso em relação ao uso da frutose entre os especialistas em diabetes. Os autores contrários ao uso consideram que o uso descontrolado desses açúcares resultaria em glicose e, consequentemente, no aumento na glicemia. Mas é importante lembrar que a frutose presente na dieta produz menor aumento na glicemia quando comparada a quantidades iguais em calorias de sacarose e de amido, sendo esta uma vantagem da frutose como uma maneira de adoçar a dieta dos diabéticos.
E, finalmente, temos a sucralose, um adoçante derivado da cana de açúcar, que pode ser utilizado não só por pessoas que desejam diminuir o consumo de açúcar para controlar a ingestão de calorias, mas também por gestantes e diabéticos.  A sucralose foi lançada no mercado há poucos anos e pode ser considerada uma boa alternativa entre os adoçantes.  Vale lembrar entretanto que, por ser um produto novo, não existem tantos estudos a seu respeito como existem dos outros adoçantes.
Portanto, a minha sugestão é moderação e orientação. Se você tem alguma patologia ou restrição alimentar, procure um profissional da saúde para lhe orientar sobre o melhor e qual o tipo de adoçante consumir.  E, independentemente do tipo escolhido, use-o moderadamente!
Como uma referência para o quanto utilizar, oriento a conduta do FDA – O órgão que regulamenta a alimentação e os medicamentos nos Estados Unidos – o Food and Drug Administration (FDA), que recomenda que o consumo diário de adoçantes dietéticos seja de quatro a seis pacotinhos de um grama quando em pó, e de 9 a 10 gotas para os líquidos.
E, sem dúvida, o melhor é não utilizar, aprendendo a consumir os alimentos com o seu sabor real, sem aditivos.

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