Normalmente, os atacantes treinam cobranças de pênalti após os trabalhos, mas ontem o número foi mais alto.
A parte final do treino técnico de ontem (14), na Cidade do Galo, foi totalmente destinada a cobrança de pênaltis. E o aproveitamento nas penalidades foi completamente diferente do que aconteceu nos últimos dois jogos, quando o time perdeu dois pênaltis, um contra o Botafogo (empate em 1 a 1, no domingo passado, dia 9 de julho, no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro-RJ) e outro contra o Santos (derrota do Galo por 1 a 0, na quarta-feira passada, dia 12 de julho). Rafael Moura e Fred, respectivamente, foram os jogadores que desperdiçaram.
Normalmente, os atacantes treinam cobranças de pênalti após os trabalhos, mas ontem o número foi mais alto. Fred, por exemplo, cobrou nove pênaltis e acertou todos. As cobranças foram todas no mesmo estilo da batida contra o Santos (com a paradinha perto da bola), e nenhum dos quatro goleiros conseguiu pegar. Robinho bateu dez vezes e acertou nove, tendo um pênalti defendido por Uilson.
Rafael Moura, Otero e Valdivia erraram dois pênaltis cada. Os dois primeiros fizeram três gols e erraram dois pênaltis, enquanto o ex-jogador do Inter errou dois, sendo uma cobrança na trave, e converteu uma penalidade. Thalis bateu três e marcou todos.
Roger destacou que os atacantes sempre treinam pênaltis e são os mais “fominhas” neste quesito. No entanto, o aumento no número de cobranças não tem a ver com as últimas penalidades perdidas ou com as possíveis disputadas na Copa do Brasil e na Libertadores.
“Permita-me discordar de ti, mas todo final de treino os atacantes estão batendo penalidades. Sempre se bate, ainda mais os centroavantes, que são sempre fominhas. Não foi além da conta. Até porque hoje (ontem) era o dia de se fazer o trabalho técnico. Talvez tenha sido a mais hoje (ontem) pelo dia, realmente. Com relação às penalidades, alguém me falou que na rodada do jogo do Botafogo, das cinco ou seis penalidades batidas, todas tinham sido defendidas pelos goleiros no primeiro tempo. O Fred bateu da forma como ele bate, o Rafael Moura também. Podia questionar se eles treinassem de uma forma e batessem de outra. Tem dia que é do centroavante, tem dia que é do goleiro. Se treina não pensando em corrigir a batida, mas para devolver a confiança para os atacantes quando eles desperdiçam a penalidade”, destacou.
Do outro lado, o Atlético Mineiro já cometeu seis pênaltis no Campeonato Brasileiro, sendo três deles defendidos por Victor, que parou as cobranças de Willian (Palmeiras), Roger (Botafogo) e Kayke (Santos). Dourado, Kieza e Diego Souza marcaram contra o goleiro alvinegro.
