O Brasil enfrenta a Bolívia neste sábado em um jogo que o cunho beneficente se mistura à política. A partida, que será às 15h30, no estádio Ramon Tauhichi Aguilera, em Santa Cruz de la Sierra, ajudará a família de Kevin Beltrán Espada, torcedor morto por um sinalizador atirado por um membro de uma torcida organizada do Corinthians, em fevereiro. No entanto, ela também é fruto de um arranjo entre os presidentes de Confederação dos dois países.
No caso boliviano, além do auxílio ao torcedor morto, parte do dinheiro será enviado aos campeões sul-americanos daquele país, em 1963. José Maria Marin concordou em agradar o país vizinho, aliviando a tensão pela morte de Kevin, e marcou o jogo, mesmo fora da data Fifa, o que impossibilita ao técnico Luiz Felipe Scolari usar força máxima.
Só com peças que atuam no futebol brasileiro, Felipão vai fazer testes. O calendário não permitiu ao treinador comandar um treino sequer com o grupo de 17 jogadores (Arouca, o 18º, ainda foi cortado). A viagem foi na tarde de sexta-feira, com a delegação desembarcando no local do jogo na noite anterior à partida.
Mas o amistoso é a chance que alguns jogadores terão, como Ronaldinho Gaúcho e Alexandre Pato, de mostrarem serviço para entrarem na lista da Copa das Confederações. Scolari ainda fez a convocação de jovens da sub-20 com a justificativa de dar bagagem a eles. Será uma maratona.
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