Técnico imita discurso de Muricy Ramalho

Do lado corintiano, Tite parece ter analisado cada palavra de seu oponente e resolveu “copiá-lo”. Desde o discurso sobre a grandeza do clássico até a importância do duelo pela Libertadores, no seu caso, diante dos paraguaios do Nacional, também na próxima quarta, no Pacaembu.
A diferença está na escalação. Tite não vai dispor de sua força máxima por causa de orientação do departamento médico e fisiológico. Assim, não utilizará Alessandro, Danilo e Liedson. Welder entra na lateral direita, enquanto do meio para a frente a equipe fica até mais forte, ou ao menos com nomes de mais impacto, com as entradas de Douglas e de Adriano.”Nós e o Santos entraremos com a responsabilidade de jogar bem e vencer na quarta-feira, mas nós, se perdemos o clássico, ficaremos instáveis. Eles também. Cruz Azul e The Strongest têm seis pontos e precisam de atenção especial em nossas chaves”, alertou.
Tite, ressaltando que os arquirrivais paulistas não podem apenas focar no clássico deste domingo. “Vamos ver duas equipes consistentes e a qualidade individual é que vai definir o resultado. Mas volto a dizer, as duas têm Libertadores na quarta, e precisam vencer. Ficam com o cuidado para os jogos”.
Tite não esconde, porém, que se o adversário fosse um time de menor expressão, como o Catanduvense, que enfrentou na rodada passada, optaria apenas por reservas. “Clássicos são campeonatos à parte. Óbvio que tenho de pesar o nível da competição e isso não é demérito nenhum. Mas tenho de valorizar a grandeza deste clássico”.
Diante do São Paulo, no dia 12 de fevereiro, Tite utilizou os titulares no Pacaembu, ganhou por 1 a 0 e, do estádio, partiu direto para o aeroporto para embarque destino à Venezuela. Triunfou no clássico e chegou com moral para a estreia na Libertadores.
O duro é que nada foi suficiente para superar o Deportivo Táchira. Agora, tenta bom resultado na Vila Belmiro para chegar em alto astral contra o Nacional. E desta vez, vencer.