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Luxemburgo é demitido pela diretoria do Mengo

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O que parecia inevitável desde o início do ano finalmente se concretizou nesta quinta-feira. No centro de uma crise interminável no Flamengo, o técnico Vanderlei Luxemburgo foi demitido pela presidente Patrícia Amorim, menos de 24 horas depois que o time conquistou a classificação para a fase de grupos da Copa Libertadores com uma vitória por 2 a 0 sobre o Real Potosí, da Bolívia, no Engenhão.
Nas horas que antecederam o confronto, as informações dando conta de que o tempo de Luxemburgo à frente do clube chegara ao fim e que até mesmo os jogadores já estavam cientes de sua saída ocupavam os principais sites da internet. Patrícia Amorim chegou a negar veementemente que qualquer decisão havia sido tomada às vésperas de um jogo crucial.
Mas o desgaste de Luxemburgo com nomes fortes da alta cúpula decretaram a sua queda. Em uma reunião na manhã desta quinta, Patrícia Amorim foi pressionada pelo vice-presidente geral Hélio Ferraz, o vice de finanças, Michel Levy, e Maurício Gomes de Mattos, presidente do Conselho de Administração, a demitir o treinador, segundo informou à Agência Estado uma fonte influente na Gávea e com conhecimento das conversas.
Junto com Luxemburgo, deixam o clube o supervisor Isaías Tinoco – figura próxima da presidente, mas que sofria rejeição de Ferraz – e os membros de sua comissão técnica fixa: o preparador físico Antônio Mello e o auxiliar Antônio Lopes Júnior. O diretor executivo Luiz Augusto Veloso, um ex-presidente, vai ser remanejado para outra área.
Ainda segundo a fonte, a demissão foi motivada muito mais por questões políticas do que por suas decisões técnicas ou a alardeada cisão com o meia Ronaldinho Gaúcho. O mau ambiente entre técnico e jogadores foi um fator secundário. A oposição de Ferraz e Levy foi determinante para a saída de Luxemburgo, que chegou ao clube em 2010 e a quem foi confiado autonomia para administrar o departamento de futebol. Mas logo isso se transformaria em problema. Por decisão do técnico, o time deixou de treinar na sede da Gávea e foi para o distante Ninho do Urubu, em Vargem Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro.
O técnico, que recebia R$ 700 mil mensais, não queria abrir mão da multa rescisória de R$ 4 milhões. Caberá a Levy procurar meios de arcar com a vultuosa indenização.
Assume, provavelmente, o clube Joel Santana, atualmente no Bahia. A esperança dos dirigentes é que o veterano treinador consiga um acordo amistoso para deixar o clube baiano sem a necessidade do pagamento da multa.
Joel (Renato Gaúcho chegou a ser cogitado) é um nome bem visto entre os cartolas rubro-negros por um duplo motivo. Primeiro, tem caráter motivador e é visto como a figura ideal para revigorar o elenco para a disputa da Libertadores.

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