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Futebol 4.0

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Durante a semana que hoje termina, eu vi o apresentador de televisão Mauro Farias, o Maurão, lembrar de uma das melhores gerações do futebol local, a chamada geração 4.0, formada por ex-atletas que hoje estão entre 35 a 40 anos da idade. Essa geração talvez foi a mais produtiva em termos dos chamados pratas da casa, pois é resultado de uma época em que os clubes profissionais da cidade, sem muito dinheiro em caixa, escancaravam as portas para os garotos de Rondonópolis. Era comum o União, por exemplo, ter a maioria do grupo formado por jovens da cidade e completado por jogadores mais experientes vindos de fora. Não estou criticando o que é feito hoje, onde os pratas da casa são minoria tanto no União como no Tigrão, com exceção ao REC, que tem outra filosofia.

O momento mudou no futebol e nos clubes, hoje há condições de buscar lá fora bons jogadores. Algo comparado, nas devidas proporções, ao que acontece no futebol inglês. Na Inglaterra, antes era raro estrangeiros jogar lá, hoje há times compostos todo por jogadores de outros países e o futebol inglês melhorou com isso. Não quero dizer que os jogadores da Inglaterra são piores do que os outros, o que eu quero dizer é que houve uma mudança de conceito, de estilo. O jeito de jogar na Inglaterra mudou, acabou o balão na área e ganhou mais toque de bola.

Aqui em Rondonópolis, o que mudou foi que os pratas começaram a também ter mais oportunidades fora do Estado. Dou como exemplo, o goleiro Neneca, formado na cidade e hoje é destaque do Santo André, no Paulistão, com grandes atuações.

Outro detalhe que tem que ser levado em consideração é que na década 80 e 70, principalmente, o número de garotos interessados em entrar no mundo da bola era bem maior, acredito que todo moleque que viveu em Rondonópolis nos anos 80 chegou a fazer testes no União. Hoje, o acesso a testes nos clubes ficou mais difícil e os campos de terra batida, onde se praticava o famoso futebol de várzea, praticamente sumiu.

Para praticar futebol, nos dias atuais, é preciso procurar uma escolinha e se destacar. Nada contra as escolinhas também, elas ajudam a dar base aos jogadores, o problema é que hoje o acesso é mais complicado.

Com o terreno fértil como era nos anos 80, o futebol local passou a revelar verdadeiros craques formados nos campos de terra batida, vindos diretamente para os gramados do profissional. As categorias de base na época existiam apenas para dizer se o garoto levava ou não jeito para a bola e se levava já estava no profissional. Foi desta forma que vimos nascer aqui jogadores sensacionais como Mangabeira, Washington, Cocão, Zé Luiz, Olinto, Devone, Demar, Mário Sérgio, Saci, Wendell, Pedrinho, Gilvan e Newtton, isso sem dizer uma pancada de craques feitos em casa em que eu esqueci. Peço desculpas sinceras a outros nomes que esqueci.

Hoje, é possível contar nos dedos o número de jogadores revelados no futebol de Rondonópolis que está nos nossos times. No União, ainda tem o Diogo, o maior artilheiro revelado pelo futebol local. Gilson Lira foi um grande artilheiro mas não foi revelado pelo futebol de Mato Grosso. Quando Lira chegou aqui, já havia jogado em vários times do país. Assim, ainda tem o Rafael que é reserva, mas sempre quando entra faz bonito e os garotos da base que aos poucos ganham espaço no grupo do União.

No REC, o cardápio é maior. Tem o Bil, Edilson, Douglas e muitos outros, além de Zumbi, que é considerado um dos grandes nomes revelados pelo futebol local. No Tigre, está lá o Tirone que leva a bandeira de Rondonópolis e também muitos outros.

Sobe As boas condições do gramado do estádio Luthero Lopes.
Neutro Os jogos do Estadual que nunca começam no horário programado, sempre há atrasos de todos os tipos.
Desce O Estadual deste ano que, devido o vai e vem na Justiça Desportiva, pode melar.

Esquema da semana

Alô nação flamenguista. Hoje, vou destacar neste espaço o Flamengo campeão da Copa do Brasil de 90. O time era comandado pelo técnico Jair Pereira e tinha como destaque o meio-campo liderado por Junior e o ataque com a dupla formada por Renato Gaúcho e Gaúcho. O time ainda contava com a segurança de Zé Carlos no gol e com a dupla de zaga formada por Rogério e Victor Hugo, hoje técnico de futebol.

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