DELCÍDIO
Brasília está em polvorosa com a possibilidade de o senador Delcídio Amaral (PT-MS) fazer acordo de delação premiada e levar muitos de seus companheiros, inclusive do Palácio do Planalto, para o buraco com ele.
ABALOS
Se abrir o bico, Delcídio poderá abalar a República, como muitos avaliam, mas também poderá colocar em saia justa muitos de seus amigos do PSDB, já que ele já fez algumas revelações comprometedoras neste sentido na gravação que originou a sua prisão.
‘PETROLÃO’
Delcídio, por exemplo, revelou muito sobre o chamado “petróleo tucano”, a existência de vários membros do PSDB nos esquemas de corrupção da Petrobras, até agora ainda não investigados pela Operação Lava Jato. Ele estaria coagindo seus amigos tucanos.
MANOBRA
E o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, continua manobrando para tentar escapar das investigações no Conselho de Ética da Casa. Esta terça-feira (1) será decisiva para o destino de Cunha, que poderá ser condenado, perder o mandato e será preso.
Passou batido para muita gente, e provavelmente, pasmem!, para o Ministério Público, trecho do depoimento do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, segundo o qual havia ainda no governo Fernando Henrique, esquema de propina na companhia.
MULTA
Eduardo Cunha é obrigado a pagar R$ 22,3 mil ao Tribunal Penal Federal da Suíça, que constatou que ele, sua mulher e Cláudia Cruz tentaram impedir que seus dados bancários de suas contas fossem enviados ao Brasil e que o caso fosse julgado no País.
SECRETAS
O Ministério Público da Suíça já havia indicado a existência de US$ 2,4 milhões em contas secretas de Cunha e da mulher no banco Julius Baer, controladas pelo deputado e sua mulher. Os suíços, porém, optaram por transferir o processo ao Brasil.
APURAÇÃO
Agora o Ministério Público brasileiro investiga o pagamento de R$ 45 milhões do BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, preso na Operação lava Jato, para Cunha, em troca da aprovação de emenda à Medida Provisória número 608.
ADVOGADOS
Comissão da OAB Nacional emitiu parecer contrário a um pedido de impeachment da presidente Dilma com base na reprovação das contas de 2014 do governo pelo Tribunal de Contas da União. O parecer será submetido ao Conselho Federal na quarta (2).
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