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ABBC projeta mais um corte de 0.50 p.p. na Selic e estima término de semestre em 9.75 a.a.

A Associação, que representa 120 instituições financeiras, antecipa queda na taxa básica de juros e destaca a importância da análise de riscos pelo Copom

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(Foto – Marcos Santos/USP Imagens)

15 de março de 2024 – A ABBC – Associação Brasileira de Bancos projeta mais um corte na taxa Selic de 0,50 p.p. para a reunião do Copom, no próximo dia 20 de março, e estima que o semestre deve encerrar com a taxa em 9,75% a.a.. Segundo a análise, o comunicado e a ata do Copom devem atualizar fatores que compõem o balanço de risco para a inflação.

“Embora persista uma desancoragem significativa das expectativas inflacionárias no horizonte relevante para a política monetária e tenham surgido algumas preocupações com as medidas que agregam os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária, ainda há espaço para 3 cortes consecutivos de -0,50 p.p. na meta Selic”, avalia Everton Gonçalves, superintendente da Assessoria Econômica da ABBC.

O especialista acrescenta que não houve, desde janeiro, alterações significativas no cenário que justificassem uma alteração na expectativa de evolução apresentada na ata da reunião, que manteria o aperto monetário necessário para que a inflação e as expectativas convirjam à meta de 3,0%.

Adicionalmente, à medida que a taxa de juros básica nos Estados Unidos se aproxima de uma possível queda, prevista pelo mercado para junho, é importante considerar o impacto dessa redução na economia brasileira. Isso inclui pensar sobre como o diferencial de juros, as mudanças nas taxas de câmbio, a demanda por produtos brasileiros no exterior e os preços de commodities podem ser influenciados.

De forma a orientar a evolução da política monetária, Gonçalves espera que o comunicado possa expressar quais serão os próximos passos do Comitê. “Como está na mesa a discussão de uma mudança de rota nos ajustes na taxa Selic, é essencial que as motivações para alterar ou não as diretrizes sejam comunicadas. Uma eventual mudança na orientação futura provavelmente seria interpretada como uma deterioração no cenário básico’, ressalta.

De acordo com Gonçalves, na ausência de uma evidência de uma deterioração concreta do cenário da inflação, o intuito de conferir maior grau de liberdade para o gerenciamento de riscos, com a interrupção da sinalização de diminuição da Selic em -0,50 p.p., produziria volatilidade, com impacto imediato na precificação da estrutura a termo.

 

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