Brasília
Na abertura da reunião com representantes das centrais sindicais, ontem (30), no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff voltou a defender a necessidade de uma legislação que regulamente a terceirização. Segunda ela, a regulamentação precisa manter a diferença “da terceirização entre atividade-fim e atividade-meio nos mais diversos ramos da atividade econômica”. Para a presidente, é preciso aprovar uma legislação que não precarize o trabalho.
A presidente aproveitou a reunião para fazer um balanço das políticas trabalhistas do governo, já que esse ano não fará pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão neste 1° de maio, Dia do Trabalho.
A presidente voltou a defender as medidas de ajuste fiscal para enfrentar a crise financeira. Explicou que o governo tomou medidas contracíclicas sem redução de salários e com ampliação do subsídio ao crédito e do investimento público. Dilma explicou que, agora, foram necessários os ajustes devido a fatores internacionais e nacionais como a seca prolongada. “Tomamos um conjunto de medidas e fizemos ajustes porque queremos reduzir a inflação e queremos fazer esses ajustes para voltar a crescer em bases sólidas”, disse.