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, 20 maio 2024
 
 

Gravação não era do jato do voo de Campos

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Destroços do avião onde estava Eduardo Campos e que caiu em uma área residencial de Santos (SP)
Destroços do avião onde estava Eduardo Campos e que caiu em uma área residencial de Santos (SP)

Brasília

A Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pela investigação do acidente aéreo que causou a morte do presidenciável do PSB, Eduardo Campos, informou ontem (15) que já foram extraídas e analisadas por quatro técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) as duas horas de áudio da caixa-preta do jato que conduzia o ex-governador pernambucano para o litoral paulista. Segundo a FAB, a gravação da caixa-preta do avião com prefixo PR-AFA não é do voo de Campos.
Com a queda do avião, na última quarta-feira (13), morreram, além do candidato do PSB, quatro assessores de campanha e os dois pilotos do jato. Conforme o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a liberação dos corpos pelo Instituto Médico Legal (IML) deve ocorrer neste sábado (16).
Em nota, a Força Aérea afirmou que, até o momento, não é possível determinar a data dos diálogos registrados na caixa-preta encontrada em Santos, em razão de o equipamento não arquivar esse tipo de informação. “As razões pelas quais o áudio obtido não corresponde ao voo serão apuradas durante o processo de investigação”, advertiu o comunicado da FAB.
Além da caixa-preta da aeronave, a Força Aérea disse que investigará alguns fatores relacionados aos pilotos do jato em que estava Eduardo Campos, como se eles haviam voado por mais horas seguidas do que a lei permite, documentação, exames recentes que foram apresentados, entre outros. Além disso, durante a investigação do acidente aéreo serão ouvidos familiares dos pilotos para apurar se os profissionais passavam por problemas pessoais.
A análise da caixa-preta da aeronave começou nesta quinta, após o equipamento ser levado de Santos para Brasília. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão vinculado à FAB, apura as causas do acidente.
NÃO PODERIA TER DECOLADO
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou ontem (15) que a aeronave em que viajava o candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, não poderia decolar sem o gravador de voz ativado. Segundo a agência, embora não seja um item de segurança, o equipamento deve ser obrigatoriamente checado pelo comandante antes do início do taxiamento, conforme manual de operação do fabricante da aeronave.
O manual também estabelece que o cockpit voice recorder (CVR) deve ser verificado a cada 150 horas de voo ou 24 meses, o que ocorrer primeiro. Mais cedo, a Aeronáutica informou que o gravador de voz do jato que caiu quarta-feira (13) não registrou as conversas ou sons ambientes em seu último voo. As duas horas de áudio gravadas e já analisadas por peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) não correspondem ao voo em que Campos e mais seis pessoas morreram.
A Anac reiterou que o avião PR-AFA, modelo Cessna Aircraft 560XL, estava com a Inspeção Anual de Manutenção e o Certificado de Aeronavegabilidade válidos e que a última verificação anual completa das manutenções foi executada em fevereiro deste ano.
A aeronave, com capacidade para nove passageiros, de propriedade da Cessna Finance Export Corporation, era operada pela empresa privada AF Andrade, por meio de arrendamento operacional (leasing), conforme Registro Aeronáutico Brasileiro. A Anac pediu apoio à Polícia Federal para localização do operador, com o objetivo de verificar informações veiculadas pela imprensa sobre eventual venda da aeronave, ainda não comunicada à agência.

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