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Dilma insiste em plebiscito ainda este ano

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A presidente Dilma Rousseff que reafirmou que pretende que o plebiscito sobre a reforma política ocorra ainda este ano e tenha validade para as eleições de 2014
A presidente Dilma Rousseff que reafirmou que pretende que o plebiscito sobre a reforma política ocorra ainda este ano e tenha validade para as eleições de 2014

Horas depois de o vice-presidente Michel Temer ter colocado em dúvida a realização de um plebiscito ainda neste ano sobre uma reforma política cujas regras  já valessem para as eleições de 2014, a presidente Dilma Rousseff reafirmou sua disposição de dar seguimento à proposta que, segundo ela, atende aos anseios das ruas.
“Esse pacto pela reforma política é um pacto pela melhoria da representatividade e tem de ser um pacto pela participação popular. Por isso, nós propusemos que ele fosse feito sob a forma de um plebiscito, que se consultasse a população do país sobre como ela queria a reforma política”, disse ela, ontem (4), durante o lançamento do Plano Safra Semiárido 2013/2014, em Salvador (BA).
A presidente justificou que o Executivo federal não pode fazer a consulta popular porque é uma prerrogativa constitucional do Congresso. “Encaminhamos uma sugestão, pedindo ao Congresso Nacional que convocasse plebiscito para ouvir sobre como é que as pessoas acham que devemos votar, para ouvir como as pessoas deste país acham que nós devemos financiar as campanhas políticas, para ouvir se o voto no Congresso deve ser um voto secreto ou não, para ouvir como é que as pessoas acham que os suplentes de senadores devem ser eleitos e como se fará as coligações”.
Dilma disse que acredita “na inteligência, na sagacidade, na esperteza do povo brasileiro” para decidir sobre estas questões. “Eu acho que o povo brasileiro sempre mostrou, ao longo de toda a nossa história, que as suas escolhas sempre foram escolhas acertadas. Portanto, eu não sou daqueles que acreditam que o povo é incapaz de entender porque as perguntas são complicadas, não é verdade. O povo brasileiro tem aquela inteligência que nos foi dada porque, graças a Deus, nós somos feitos de várias correntes e de vários veios”.
Segundo a presidente, a reforma política é um dos cinco pactos firmados junto aos governadores, em reunião há duas semanas no Palácio de o Planalto, como forma de dar uma satisfação aos manifestantes que se espalharam pelas ruas das principais cidades brasileiras. “Eu quero dizer para vocês que esta presidenta aqui ouviu claramente a voz das ruas, tanto porque essa voz é legítima, quanto porque nós temos uma democracia, e faz parte da democracia a luta por mais direitos”, disse.
Ao defender o seu governo e o do seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma disse que nos últimos 10 anos “ampliamos e olhamos para aquilo que é a coisa mais importante num compromisso político: aqueles que mais precisam, aqueles que menos têm”. “Mesmo sendo presidenta de todos os brasileiros, dos que falam nas ruas e dos que não falam nas ruas, mesmo sendo presidenta de cada um dos brasileiros e das brasileiras, eu tenho de ouvir e de me preocupar e de pensar com aqueles que mais sofrem e menos têm”, disse.

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