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Abin vê protestos como maior ameaça ao papa

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Papa Francisco - 05-06-13Brasília

A uma semana da Jornada Mundial da Juventude, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) vê as manifestações nas ruas como a maior “fonte de ameaça” à visita do papa Francisco, tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro. Apesar do monitoramento, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general-de-Exército José Elito Siqueira, acredita que os protestos não serão um “problema” para o evento.
O alerta foi mostrado ontem (16) em um painel de informações disposto em uma sala do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), dentro da própria Abin, em Brasília, durante visita do ministro Elito às instalações. O GSI convidou jornalistas para acompanhar a visita.
No painel dedicado ao Rio de Janeiro, por exemplo, aparecem as seguintes “fontes de ameaça”: incidentes de trânsito, crime organizado, organizações terroristas, movimentos reivindicatórios, grupos de pressão e criminalidade comum. São três os níveis de alerta: verde (baixa possibilidade de incidentes), laranja (média possibilidade) e vermelho (alta possibilidade).
O maior nível de preocupação é o dos chamados “grupos de pressão”. “Diante das ações dessa fonte percebidas no País nos últimos meses associadas às ações internacionais relacionadas a grandes eventos desse teor, considerou-se tendência de manifestação positiva durante o evento”, informava o painel.   No Rio, aparecem com níveis de alerta laranja os “movimentos reivindicatórios” e a “criminalidade comum”. Sobre o primeiro, o painel informava que, “apesar de iniciativas de caminhoneiros, médicos e sindicatos variados promovendo manifestações/greves nas últimas semanas, não há subsídio suficiente para estabelecer tendência para esta fonte de ameaça”. Sobre a criminalidade, o painel comunica que, “segundo os dados estatísticos, os índices de criminalidade desta região estão de acordo com a normalidade”.
O protesto de categorias – como de centrais sindicais, caminhoneiros e médicos – se enquadra dentro dos “movimentos reivindicatórios”, enquanto a Abin considera como “grupos de pressão” manifestações difusas, sem uma causa específica.
O painel é abastecido por informações diariamente, a cada hora, e atualizado sempre que chega uma informação nova, explica o diretor do Departamento de Integração do Sistema Brasileiro de Inteligência da Abin, Carlos Ataídes.
Sobre o crime organizado, a Abin considera que, no histórico de organizações criminosas no Rio de Janeiro, “inexistem registros de ações objetivando atingir diretamente a realização de eventos”. Quanto a organizações terroristas, o painel informa que, “diante da ausência de indicativos de que essa fonte irá se manifestar durante o evento, sua tendência de atuação foi avaliada como negativa”.
A Abin lista três fontes de ameaça em Aparecida (SP), que também receberá a visita do papa Francisco: grupos de pressão (alerta verde), organizações terroristas (verde) e movimentos reivindicatórios (laranja).

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