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, 27 maio 2024
 
 

Expectativa de vida chega a 74 anos

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A expectativa de vida dos brasileiros chegou a 74 anos e 29 dias em 2011

A expectativa de vida dos brasileiros chegou a 74 anos e 29 dias em 2011, revelou ontem (29) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos últimos 11 anos, a taxa avançou em média 4 meses por ano. Com base no Censo, o órgão constatou que o brasileiro ganhou 3 meses e 21 dias de esperança de vida em 2011, em relação à taxa verificada no ano anterior, de 73,76 anos. Na comparação com 2000, o ganho foi de três anos, sete meses e 29 dias.
Conforme os dados do IBGE, divulgados na Tábua de Mortalidade da população do Brasil para 2011, o aumento, na última década, foi maior para os homens do que para as mulheres. Enquanto os homens tiveram aumento na esperança de vida de 3,8 anos, a das mulheres ficou em 3,4 anos no período. Conforme a tábua, o acréscimo na esperança da vida dos homens é de 5 meses e 23 dias a mais do que para a população feminina.
Mesmo assim a expectativa de vida das mulheres é superior a dos homens. Em 2011, um recém-nascido homem tinha como expectativa de vida 70,6 anos. A esperança de vida de uma mulher, naquele ano, era de 77,7 anos, diz o IBGE. A Tábua da Mortalidade incorpora os dados populacionais do Censo Demográfico 2010, estimativas da mortalidade infantil com base no mesmo levantamento censitário e informações sobre notificações e registros oficiais de óbitos por sexo e idade. A partir das informações do Censo, foram feitas também revisões na série histórica.
O QUE SÃO AS TÁBUAS
As Tábuas Completas de Mortalidade para o Brasil são divulgadas todo o ano pelo IBGE até  1º de dezembro e são usadas pelo Ministério da Previdência para calcular aposentadorias. Os dados também permitem calcular a vida média para cada idade.  Em 2010, diz o IBGE, um homem de 40 anos teria, em média, mais 35,1 anos de vida, e uma mulher da mesma idade, mais 40,1 anos. Já em 2011, um homem de 40 anos teria mais 35,3 anos, enquanto a mulher da mesma idade teria mais 40,2 anos. Aos 60 anos, um homem teria, em 2010, mais 19,3 anos, e a mulher, mais 22,6 anos; em 2011, a esperança média de vida do homem de 60 anos seria de mais 19,5 anos e a da mulher, mais 22,8 anos.

Taxa de mortalidade infantil

Em 2011, a taxa de mortalidade infantil (de crianças com até um ano) ficou em 16,1 mortes para cada mil nascidos vivos – queda de 76,7% desde 1980. Já a taxa de mortalidade na infância (até 5 anos), foi de 18,7 por mil nascimentos – redução de 49% em relação a 2000, cujo valor foi de 36,6 por mil.
Desta vez, o Censo de 2010 conseguiu cruzar informações sobre a ocorrência de óbitos com variáveis associadas às características dos domicílios. Uma das análises possíveis foi sobre esgotamento sanitário.
Nos domicílios com rede geral de esgoto, a taxa de mortalidade infantil foi de 14,6 óbitos para cada mil nascidos vivos e a taxa de mortalidade na infância, de 16,8 óbitos para cada mil nascidos vivos – ambas abaixo das médias nacionais, diz o IBGE.
Já nos domicílios com esgotamento por vala, essas taxas subiram para 21 por mil nascimentos (mortalidade infantil) e 24,8 por mil nascimentos (mortalidade na infância).
A taxa de mortalidade na infância para o Brasil em 2010, revisada com dados do Censo, foi estimada em 19,4, alcançando, conforme o IBGE, a meta estipulada para o quarto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM), da ONU, para 2015 (19,9 por mil).

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