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, 16 maio 2024
 
 

Igreja não tem posição partidária, diz CNBB

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O secretário-geral da CNBB, D. Dimas Lara Barbosa: “nos pontos fundamentais, como a defesa da vida e a liberdade religiosa, que são valores inegociáveis, estamos em profunda sintonia com o santo padre”
O secretário-geral da CNBB, D. Dimas Lara Barbosa: “nos pontos fundamentais, como a defesa da vida e a liberdade religiosa, que são valores inegociáveis, estamos em profunda sintonia com o santo padre”

O vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), d. Luiz Soares Vieira, arcebispo de Manaus, afirmou ontem em entrevista à Rádio Vaticano, em Roma, que a Igreja já está cumprindo a orientação dada pelo papa Bento XVI, quinta-feira, quando condenou o aborto e aconselhou o episcopado a lembrar aos eleitores o direito de usar o voto para a promoção do bem comum.
“A Igreja não tem posição partidária e o papa não está dizendo que se deve votar em um ou em outro candidato”, observou d. Luiz Vieira, acrescentando que, “como os dois candidatos (Dilma Rousseff e José Serra) têm praticamente a mesma posição diante do aborto, é complicado fazer a escolha”.
O secretário-geral da entidade, d. Dimas Lara Barbosa, declarou à Rádio Vaticano que não existe divisão no episcopado a respeito do que o papa falou, embora haja opções políticas divergentes entre os bispos. “Nos pontos fundamentais, como a defesa da vida e a liberdade religiosa, que são valores inegociáveis, estamos em profunda sintonia com o santo padre”, disse.
O discurso de Bento XVI aos bispos do Regional Nordeste 5, que estão em Roma, não vai alterar a orientação dada aos fiéis na Arquidiocese de São Paulo. O cardeal-arcebispo, d. Odilo Scherer, comunicou que serão mantidas para as eleições presidenciais de amanhã as mesmas instruções dadas antes do primeiro turno. Os fiéis são aconselhados a votar de modo consciente e responsável, sem campanha explícita para partidos ou candidatos.
“Não se trata de fazer uma cruzada na véspera e no dia das eleições, porque não é disso que o papa está falando”, observou o bispo de Limeira, d. Vilson Dias de Oliveira, porta-voz do Regional Sul 1 da CNBB. “Estamos seguindo a orientação do papa, porque já vínhamos trabalhando na conscientização dos eleitores, sem apontar nomes de partidos ou de candidatos”, afirmou.
O bispo de Jales, d. Demétrio Valentini, advertiu que “se deve evitar a tentação de achar que o papa está interferindo na política brasileira”. “O bom da democracia é cada um poder votar de acordo com a sua consciência.”
Nas dioceses de Guarulhos e de Lorena, o orientação do 1º turno para não votar em Dilma ou no PT permanece inalterada. (Fonte: Agência Estado)

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  1. A Igreja tem que tomar cuidado ao apresentar certas posições, devido a fé que muitas pessoas possuem, uma palavra da Igreja, pode mudar a opinião dessas pessoas. Não importa a favor de quem seja, a Igreja não pode tomar posição pois estaria de certa forma, viciando o lívre arbítrio de cada cidadão.
    Por outro lado, as pessoas tem que uma posição mais independente, elas têm que decidir em quem votar por elas mesmas e não por conta de religião A ou B. Votar de acordo com o apoio religioso é reeditar o voto de cabresto. Alguém aqui tá afim de voltar a esses tempos?

  2. As religiões não podem interferir na democracia do País, apenas orientar os seus fiéis e o que for acontecer vai acontecer com qualquer Presidente no poder, pois a Palavra de Deus essa não mudará.

  3. Admito que a Igreja não tenha posição partidária, mas têm obrigação de orientar seus fiéis quanto a moral, decência, vida, liberdade, religião, direitos e deveres e assim por diante.

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