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, 17 junho 2024
 
 

Orçamento define mínimo em R$ 538,15

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Ministro Paulo Bernardo diz que Congresso pode aumentar proposta de salário mínimo para 2011
Ministro Paulo Bernardo diz que Congresso pode aumentar proposta de salário mínimo para 2011

Os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, entregaram ontem, 31, ao presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP), o projeto de Lei Orçamentária para 2011, que contempla os recursos que nortearão o primeiro ano de mandato do futuro presidente da República. O texto mantém a regra de reajuste do salário mínimo aplicada nos anos anteriores e fixa o valor da remuneração em R$ 538,15, segundo Bernardo.
A projeção do governo é de que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 5,5% no próximo ano. Se a projeção do PIB for confirmada, ao final em 2011, ele resultará em um total de R$ 3,892 trilhões.
O reajuste do salário mínimo leva em conta o crescimento real do PIB de dois anos anteriores mais a inflação. Como o PIB de 2009 ficou negativo em 0,2%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), senador Tião Viana (PT-AC), queria propor a correção pela média de crescimento do PIB de 2008 e 2009, o que elevaria o valor para R$ 550. No entanto, o governo vetou a iniciativa.
Adiantando-se às críticas das centrais sindicais, que ainda vão pressionar o governo para elevar esse valor, Paulo Bernardo disse que o reajuste será compensado em 2012, porque o crescimento do PIB estimado para 2010 é de 7%.
Outra novidade é que a meta de superávit primário (economia para o pagamento dos juros da dívida pública) de todo o setor público será inferior aos 3,3% do PIB inicialmente previstos. Isso porque a LDO fixou a meta em valor nominal, equivalente a R$ 125,5 bilhões. Mas, diante do crescimento da economia, esse valor já corresponde a 3,22% do PIB.
De acordo com os dados, o governo central (Tesouro, Previdência e BC) será responsável pelo cumprimento de 2,10% do PIB e caberá às empresas estatais federais um esforço fiscal de 0,20% do PIB. Com isso, ao governo federal caberá o cumprimento de 2,30% do PIB, e o restante caberá aos governos regionais, inclusive as estatais. Para o cálculo do governo central, não é considerado o abatimento relativo ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
INFLAÇÃO E CÂMBIO
No caso da inflação, a expectativa é de verificar uma taxa de 4,50% em 2011, tanto pelo IPCA quanto pelo IGP-DI. Para o câmbio, o governo projetou uma cotação média de R$ 1,84 por dólar ao longo do próximo ano. Para a taxa de juros, a projeção é de uma Selic em 10,75% ao ano em dezembro de 2011, a mesma taxa em vigor hoje.
Ainda levando-se em conta o documento divulgado pelo ministério do Planejamento, o IPCA deverá chegar a 5,20% neste ano e o IGP-DI a 8,68%. Para o PIB, a expectativa do governo é de um crescimento de 6,5% em 2010, totalizando R$ 3,524 trilhões. A taxa de câmbio média projetada de R$ 1,80 para o final de 2010. (Fonte: Agência Estado)

Ministro diz que Congresso pode arredondar proposta

O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, disse ontem (31) que o Congresso Nacional pode aumentar a proposta de salário mínimo de R$ 538,15 que consta no projeto de Orçamento para o ano que vem. Ele disse que o “valor quebrado” é decorrência do reajuste calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) deste ano, estimado em 5,52% pela equipe econômica do governo. “Nada impede, porém, que algum parlamentar apresente emenda, propondo arredondamento para R$ 540, de modo a facilitar a movimentação”. Ele lembrou, no entanto, a necessidade de se “levar em conta” que cada ponto percentual a mais no salário mínimo equivale a um aumento de R$ 1,46 bilhão por ano na folha de salários.

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  1. Se o governo baixar os impostos e os encargos sociais, poderá tranquilamente aumentar o salário mínimo de cara para R$ 750,00, pois haverá mais folga aos empresários, maior produção, consequentemente o consumo interno será bem maior, com aumento na arrecadação de tributos e poderemos alavancar as exportações, além de haver mais postos de trabalho. É uma matemática simples, sem atropelos e pode ser implantada desde que haja de fato interesse político.

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