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, 19 maio 2024
 
 

Primo de Bruno nega que Eliza tenha sido esquartejada, diz advogado

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O advogado Eliézer Jônatas Almeida Lima, que defende o adolescente de 17 anos, primo do goleiro Bruno, afirmou ontem, 27, que o jovem desmentiu, durante a acareação, que Eliza Silva Samudio, 25 anos, tivesse sido esquartejada pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. “Ele desmentiu toda a cena dantesca que havia sido narrada antes sobre o esquartejamento e as mãos de Eliza sendo jogadas para cães. Isso não existe”, disse.
A acareação entre o menor J. e Sérgio Rosa Sales, também primo de Bruno, terminou por volta das 20h45 desta terça na sede do Departamento de Investigações de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP), em Belo Horizonte.
Durante a acareação, nove pessoas ficaram na sala: Sérgio e o menor – um de frente para o outro -, advogados deles – também frente a frente -, a mãe do adolescente, a representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Cinthia Freitas, uma escrivã e os delegados Wagner Pinto e Edson Moreira. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acompanhado de seu advogado, Adriano Ferreira do Amaral, também foi ao DIHPP, mas a assessoria da Polícia Civil disse que ele foi impedido de participar da acareação. Bola teria somente sido levado para prestar depoimento sobre outro crime, mas não foi informado qual.
Lima afirmou que o menor repetiu o que já havia dito em depoimento anterior no Juizado da Infância e da Juventude de Contagem. O adolescente afirmou que teria inventado as cenas onde Eliza teria sido morta por ter sido pressionado pela polícia. O jovem confirmou, pela primeira vez, que conhecia Bola porque há dois anos esteve na casa do ex-policial em Vespasiano com Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo de Bruno.
“Como estava desesperado, pressionado pelas autoridades, ele contou aquelas coisas”, disse Lima. O advogado afirmou, ainda, que o depoimento do tio do menor que procurou uma emissora de rádio, do Rio de Janeiro, para contar que o sobrinho estava apavorado com o crime não teria legitimidade. “Esse tio não é tio, vamos esclarecer. Ele é ex-companheiro de uma tia. Não tem nenhuma legitimidade”.
Durante a acareação, J. teria reiterado que aceitou o convite de Macarrão para dar um susto em Eliza, em 4 de junho. Ele inclusive teria estranhado quando o amigo do goleiro disse que eles viriam para Belo Horizonte. Macarrão teria respondido que eles iriam levar a ex-amante de Bruno para conhecer o apartamento que o atleta daria para que ela e o filho morassem. O jovem também confirmou que agrediu a coronhadas Eliza porque ela teria reagido e eles entraram em luta corporal.
O advogado Marco Antônio Siqueira, que defende o outro primo de Bruno, Sérgio Rosa Sales, disse que o cliente confirmou os três depoimentos anteriores dados à polícia nos dias 8 e 15 de julho, e também ao juiz Elias Charbil, do Juizado da Infância e Juventude de Contagem, no dia 22 de julho.
Segundo Siqueira, tanto o adolescente quanto Sérgio confirmaram na acareação que o goleiro Bruno não estava na suposta cena do crime. “O Sérgio foi questionado e afirmou que não compareceu na casa de Bola (onde a polícia acredita que Eliza foi morta), não participou e não tem nada a ver com a morte da Eliza Samudio”.
Por meio da assessoria de imprensa, os delegados Edson Moreira, que preside o inquérito, e Wagner Pinto, chefe da Delegacia de Homicídios de Belo Horizonte, disseram que “a acareação foi favorável e proveitosa ao processo”.
Na saída do DIHPP, a mãe de Sérgio, a dona de casa Ângela Maria Rosa Sales, disse que conversou com o filho e afirmou ter certeza que ele não está envolvido no sumiço de Eliza: “vai dar tudo certo, está acabando,” teria respondido Sérgio à mãe. (Fonte: Agência Estado)

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