Políticos e manifestantes fizeram um ato para lutar pela defesa da liberdade de expressão, no início da tarde deste sábado (7), em São Paulo, na Avenida Paulista. Milhares de pessoas vestidas de verde e amarelo, ocuparam completamente, pelo menos, oito quadras da Avenida Paulista.
Eles pediram o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e a anistia dos presos nos atos de 8 de janeiro de 2023, acusados pelo próprio STF por tentativa de golpe de estado e de abolição do estado democrático de direito.
Os manifestantes também criticaram o bloqueio do X no Brasil. A defesa de Elon Musk, multibilionário e dono da rede social X, foi outro mote do protesto.
O ex-presidente Jair Bolsonaro participou do ato ao lado governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e do prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes.
Ele disse acreditar que a sua inelegibilidade determinada pela Justiça Eleitoral vai ser revertida pelo Congresso Nacional. O ex-presidente encerrou seu discurso defendendo o impeachment de Moraes:
“Devemos botar freios através dos dispositivos constitucionais naqueles que saem, que rompem o limite das quatro linhas da nossa Constituição.
E eu espero que o Senado bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, disse.
O ato foi organizado pelo pastor Silas Malafaia. Também participaram do protesto os senadores Magno Malta e Marcos Rogério, os ex-ministros Ricardo Salles e Marcos Pontes, e deputados bolsonaristas como Bia Kicis, Eduardo Bolsonaro, Gustavo Gayer, Júlia Zanatta e Nikolas Ferreira.
Em um dos discursos mais inflamados, o pastor Malafaia elencou uma lista de crimes que atribuiu a Moraes e pediu a sua prisão. Os demais parlamentares fizeram coro ao culpar também o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por impedir que processos de impeachment do ministro prossigam no Congresso.
Os manifestantes começaram a chegar ao local do ato ainda pela manhã, em sua maioria, vestiam camisetas amarelas e carregavam bandeiras do Brasil. Eles também carregavam cartazes criticando Moraes, como “fora Xandão!”.
Também foram vistas mensagens com agradecimentos a favor de Musk, dono da rede social X que desafiou ordens do Moraes.
O ministro Alexandre de Moraes foi o responsável pela decisão de suspender o X do Brasil. A medida foi tomada após o fim do prazo dado pelo ministro para que a rede social indicasse um representante legal no Brasil.
Entre oito a dez quarteirões da Avenida Paulista ficaram totalmente tomados por uma multidão. O pastor Malafaia disse ter tido a impressão sobre a presença de publico de que “tinha menos um pouquinho que o de fevereiro”. Os discursos acabaram por volta de 16h30.
Mas foi Bolsonaro que tentou dar um golpe de estado, não Alexandre de Moraes. E agora quer anistia aos golpistas do 8/1? Primeiro ele falava que eram petistas infiltrados mas agora não é mais? O cara se enrola na própria mentira, e ainda envolve o nome de Deus, uma vergonha atrás da outra.