Aprovada na sessão da última quarta-feira (4), a Comissão Especial de Inquérito, que foi instaurada para investigar uma suposta prática de propina na Secretaria Municipal de Infraestrutura (Sinfra), já tem o seu relator definido. Conforme apuração feita pelo A TRIBUNA, a relatoria ficará a cargo do vereador Subtenente Guinancio (PSDB).
Além da relatoria, a CEI terá como membro titular a vereadora Kalynka Meirelles (PL). Entretanto, o presidente e os dois suplentes devem ser conhecidos somente nesta segunda-feira (9).
Conforme informações repassadas pela assessoria da Casa de Leis, o presidente do legislativo rondonopolitano, vereador Júnior Mendonça (PT), convocou uma reunião com os líderes partidários, nesta segunda, para fechar a composição da chamada “CPI da Propina”.
Depois disso, os membros devem sentar para discutir um cronograma de trabalho. De antemão, em se confirmando a presença de Guinancio e Kalynka, dois oposicionistas, a composição, em tese, já é desfavorável aos interesses do prefeito Zé Carlos do Pátio.
A abertura da CEI, que necessitava de ao menos 11 votos para ser aprovada, teve no plenário 17 votos favoráveis e nenhum contrário. Três vereadores estavam ausentes: Dico Sodré (MDB), Adilson do Naboreiro (MDB) e Dr. José Felipe Horta (PL).
Os integrantes da CEI irão apurar denúncias de suposto recebimento de propina por parte do secretário municipal de Infraestrutura, Dhyogo Parreira Gonçalves, para aditivar contratos com empreiteiras que executam obras no município.
Inicialmente, o pedido de abertura da CEI, lido no dia 7 de agosto, era para apurar somente possíveis condutas de disseminação de denúncias falsas contra o Legislativo rondonopolitano por parte do secretário.
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No entanto, na sessão desta quarta-feira, o pedido foi aprovado com uma emenda modificando o objeto da CEI, expandindo a apuração de denúncias que envolvem não só a secretaria de Infraestrutura, como também a secretaria municipal de Educação (Semed).
A mudança, segundo a reportagem apurou, foi motivada por “graves denúncias” que chegaram até a Câmara de eventuais “favorecimentos ilícitos”, isto é, recebimento por parte do secretário de suposta propina de empresas que têm contratos com o município para a execução de obras.
Será que está tendo corrupção na Prefeitura de Rondonópolis????
A polícia precisa investigar isso!!!!
O nosso dinheiro está sendo jogado fora, muito desperdício…Sabemos que a corrupção ocorre por meio das empresas. para desviar dinheiro público que vai para campanhas políticas.