Pouco mais de duas horas antes da entrevista de Roberto Martínez, técnico da Bélgica, o comandante francês Didier Deschamps, adversário na semifinal da Copa do Mundo, hoje (10), havia dito que o espanhol foi beneficiado pelo trabalho do antecessor Marc Wilmots com a geração belga.
Martínez não encarou como ofensa. Reforçou o elogio de Deschamps e aproveitou para se lembrar de um lance polêmico. Em 2002, Wilmots era jogador da Bélgica e teve um gol erradamente anulado contra o Brasil, nas oitavas de final do Mundial. A Seleção venceu por 2 a 0.
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“Wilmots foi essencial com esse grupo de jogadores, foi o técnico por um longo tempo (2012 a 2016). E quando você assume como novo técnico, tenta usufruir do que o antecessor fez. O último jogo pode ter sido uma vingança para ele porque quando ele marcou um gol contra o Brasil, em 2002, o árbitro anulou. Agora a Bélgica pôde vencer o Brasil numa Copa do Mundo”, disse Martínez.
Elogiadíssimo por alterar a estratégia e o posicionamento dos jogadores na partida que mandou a Seleção de Tite para casa, o espanhol não revelou como irá substituir o lateral-direito Meunier, suspenso pelo segundo cartão amarelo. O zagueiro Alderweireld ou o meio-campista Chadli são cotados para atuar improvisados no setor.
Ao comentar o tema, Martínez ressaltou o fato de já ter utilizado 21 jogadores neste Mundial. Apesar do mistério, Fellaini está cotadíssimo para ser titular novamente. O meio-campista entrou no segundo tempo das oitavas de final, quando o Japão vencia por 2 a 0. Fez o gol de empate da Bélgica e foi mantido contra o Brasil, quando teve ótima atuação.