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, 16 maio 2024
 
 

MT consolida produção recorde de soja

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Mesmo com problemas com ferrugem asiática, produção de soja no Estado avançou 4,5% em relação à safra anterior
Mesmo com problemas com ferrugem asiática, produção de soja no Estado avançou 4,5% em relação à safra anterior

A colheita de soja está sendo finalizada em Mato Grosso e os números apontam para uma safra recorde de soja no Estado. O sétimo levantamento de safras realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado esta semana, indica uma produção de soja de 18,779 milhões de toneladas de grãos no Estado, o equivalente a 4,5% maior que a safra anterior, de 17,962 milhões de toneladas de grãos. Mesmo assim, a safra 2009/2010 de soja teve uma pequena queda na produtividade, caindo de 51,36 sacas por hectare para 50,6 sacas por hectare (1,5% a menos).
Com a produção calculada pela Conab, Mato Grosso se mantém como maior produtor de soja do Brasil. Nesta safra 2009/2010, o Estado havia aumentado sua área plantada com soja de 5,828 milhões de hectares para 6,185 milhões de hectares, representando uma alta de 6,1%. No entanto, o excesso de chuvas prejudicou a colheita da soja, principalmente em partes do noroeste e da porção central de Mato Grosso, segundo o órgão. O excesso de umidade também favoreceu o aparecimento de doenças na cultura, a exemplo da forte incidência de ferrugem asiática, gerando mais gastos.
O presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), Glauber Silveira, avalia que, infelizmente, a safra 2009/2010 foi desparelha, sendo muito ruim para uma parte e boa para outra parte dos produtores. Entre os gargalos da safra, Glauber citou o clima desfavorável em parte da safra, levando a uma média de 3,5 aplicações de fungicida nas lavouras devido à ferrugem, e a variação no preço da saca do grão, que estava na casa dos R$ 34,00 e R$ 35,00 na época do plantio e despencou para até R$ 26,00 no final da colheita, perfazendo quase uma diferença de R$ 10,00.
MILHO – Uma das grandes surpresas da safra de grãos em Mato Grosso está sendo a produção de milho safrinha, que havia um forte pessimismo e reclamação em relação a preços na véspera do plantio. Conforme os dados da Conab, o milho de segunda safra registrou aumento de área de 25% em Mato Grosso, equivalente a 375 mil hectares a mais que a safra anterior. Ao contrário da soja, as chuvas contribuíram para o desenvolvimento da cultura do milho no Estado, que já está com o plantio concluído.
Com as boas condições da lavoura, a Conab estima que a produtividade do milho deve registrar aumento de 5,1% em Mato Grosso. Em relação à produção, a estimativa é de acréscimo de cerca de 18,5%, chegando a 8,949 milhões de toneladas de grãos. Agora, no entanto, a preocupação reside na capacidade de armazenagem de grãos do Estado, insuficiente para a grande demanda.
NACIONAL – Em relação à soja, a Conab indica uma produção nacional de soja de 67,4 milhões de toneladas e uma produção geral de grãos de 146,31 milhões de toneladas, um novo recorde nacional. Na cultura do milho, a produção nacional chegará a 54,1 milhões de toneladas, incluindo as duas safras.

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5 COMENTÁRIOS

  1. Realmente, com as políticas públicas dos anos 70 de incentivos à produção no cerrado, hoje Mato Grosso (grandes plantadores de soja, principalmente) colhe seus resultados. No entanto, há cientistas ambientais que afirmam categoricamente que o Brasil exporta atualmente o seu maior/melhor recurso natural gratuitamente por meio dos grãos. É a água (doce) que está sendo exportada indiretamente por meio da produção de grãos. Se caso o Brasil resolvesse preservar seus mananciais, em breve, com certeza, se tornaria o país mais rico do mundo. Água é o único recurso natural que nenhum ser vivo vive sem ele. Ouro, diamante, cassiterita, entre outros recursos, são supérfluos, mas a água é indispensável para tudo. Mas há também, muitos grandes produtores de soja e outros grãos que já começam a se manifestar a favor do meio ambiente. Nem tudo está perdido.
    Abraços,
    AIRES JOSÉ PEREIRA

  2. É uma grande contradição, a cultura da soja gera riqueza, porém concentra a terra e a riqueza nas mãos de poucos, e o pior de tudo não acaba com a fome no planeta, além de contribuir para a degradação ambiental pelo uso execessivo de pesticidas. Será que está valendo mesmo a pena?

  3. A vocação do Brasil, graças ao clima favorável e às grandes extensões de terras apropriadas à agricultura e pecuária, se tornou um dos maiores produtores mundiais, quiça dentro em breve o principal produtor de grãos e carne do planeta, graças também à tecnologia de ponta empregada.

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