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Varíola dos macacos: Com caso suspeito, Município diz estar preparado para atender pacientes

Em Rondonópolis, o homem que está com suspeita da doença voltou de uma viagem há poucos dias do Rio de Janeiro

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O caso suspeito da doença em Rondonópolis é o terceiro em investigação em Mato Grosso (Foto – Reprodução/Imagem ilustrativa)

Com o primeiro caso suspeito de varíola dos macacos (Monkeypox) registrado ontem (2/8) em Rondonópolis, o Município informou ao A TRIBUNA que já está preparado para atender os pacientes.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, já foi elaborado um fluxograma de atendimento com base no material encaminhado pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Estado de Saúde (SES). Trata-se de um roteiro orientativo para nortear os profissionais que vão atender essa população.

O caso suspeito em Rondonópolis foi anunciado ontem pela Secretaria Municipal de Saúde e é o terceiro em investigação em Mato Grosso. Cuiabá também anunciou na semana passada que registrou dois casos suspeitos da doença. Porém ainda não houve confirmação por exame de nenhum dos casos.

 

 

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Conforme a Secretaria de Saúde de Rondonópolis, o caso suspeito é de um homem de 45 anos e a equipe da Saúde já teria coletado amostras para exames que foram encaminhadas ao Laboratório Central do Estado (Lacen) e também para um laboratório particular. A previsão é de que o resultado saia em até 7 dias.

Ainda de acordo com o Município, o paciente apresenta lesões características da doença, mas até o momento sem nenhuma complexidade. Ele já está em isolamento e permanecerá até o desaparecimento completo das lesões (cerca de 2 a 3 semanas, ou até 21 dias). O homem que está com suspeita da doença voltou de uma viagem há poucos dias do Rio de Janeiro.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) explica que o período de incubação do vírus da varíola dos macacos (o tempo entre o vírus invadir as células e o aparecimento dos primeiros sintomas) costuma variar de 6 a 13 dias, mas pode chegar até a 21 dias.

A partir do início dos sintomas, a infecção pode ser dividida em dois momentos, sendo eles: dor de cabeça forte; inchaço nos linfonodos (conhecido popularmente como “íngua”); dor nas costas; dores musculares; e, falta de energia intensa.

Terminado o período de invasão, começa a segunda etapa, que é marcada por feridas na pele. Geralmente, essas marcas cutâneas surgem depois de 1 a 3 dias do início da febre.

A varíola dos macacos é transmitida quando alguém tem contato próximo com as lesões de pele, as secreções respiratórias ou os objetos usados por uma pessoa que está infectada. O vírus ainda pode ser passado de mãe para filho durante a gestação através da placenta.

Até agora, o patógeno não foi descrito oficialmente como uma infecção sexualmente transmissível, mas a doença pode ser passada durante a relação sexual pela proximidade e o contato pele a pele entre as pessoas envolvidas. Ainda não há vacina disponível para a doença no Brasil.

 

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