Puxado por energia elétrica, aluguel e gasolina mais caros, o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu de 0,58% para 0,65% da terceira para a quarta quadrissemana de novembro, informou, nesta segunda-feira, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com isso, o indicador acumula alta de 6,07% no ano e de 6,81% nos últimos 12 meses.
Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram taxas mais altas. A principal contribuição para o avanço da inflação medida pelo índice partiu do grupo habitação, que saiu de alta de 0,67% para 0,83% no período, influenciado principalmente pela conta de luz (de 2,49% para 3,73%). Aluguel também contribuiu, ao sair de alta de 0,85% para 0,94%.
Outras despesas que contribuíram para o aumento do IPC-S foram transportes (0,52% para 0,62%), educação, leitura e recreação (0,85% para 1,02%), vestuário (0,44% para 0,46%) e comunicação (0,21% para 0,31%). Nelas, os destaques de alta foram gasolina (1,05% para 1,90%), passagem aérea (15,86% para 23,41%), calçados masculinos (0,44% para 1,06%) e tarifa de telefone móvel (0,37% para 0,57%), respectivamente.
Em contrapartida, alimentação (0,66% para 0,65%), despesas diversas (0,28% para 0,25%) e saúde e cuidados pessoais (0,44% para 0,42%) desaceleraram por causa de laticínios (-1,91% para -2,56%), clínica veterinária (0,64% para 0,23%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,27% para -0,16%), respectivamente.
O IPC-S mede a inflação em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre e Brasília.