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, 19 maio 2024
 
 

Anistia quer justiça para manifestantes da Praça da Paz Celestial – 14h05′

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A Anistia Internacional apelou hoje (3) para que o governo chinês reconheça a violação dos direitos humanos no massacre da Praça da Paz Celestial, em 1989; que faça justiça às vítimas e não promova mais perseguições aos ativistas.

No dia 4 de junho de 1989, o exército chinês reprimiu os manifestantes concentrados há várias semanas na Praça da Paz Celestial, em Pequim, pedindo liberdade política e de expressão,  o fim da corrupção no país, entre outras reivindicações. Segundo organizações não governamentais, milhares de manifestantes morreram, enquanto o governo insistia na morte de dezenas de estudantes.

“O apelo é para que os acontecimentos sejam reavaliados, para que seja feita justiça às vítimas, e para que se deixe de perseguir e prender todos aqueles que agora estão pedindo a reavaliação dos fatos”, disse a  coordenadora do grupo da China da Anistia Internacional em Portugal, Teresa Nogueira.

A organização está recolhendo assinaturas para uma petição que será entregue ao governo chinês até o dia 12 de junho. A Anistia Internacional quer que a China reconheça e responsabilize os que cometeram as violações de direitos humanos e indenize as vítimas da repressão de 1989 e as suas famílias.

“O governo chinês, com a proximidade dos 25 anos da repressão na Praça da Paz Celestial, está perseguindo e prendendo dezenas de ativistas”, disse Teresa Nogueira.

Entre os presos nas últimas semanas, de acordo com a coordenadora, estão o advogado especializado em direitos humanos Pu Zhiqian e a jornalista Gao Yu. Outros, como porta-voz do movimento das Mães de Praça da Paz Celestial, Ding Zilin, foram colocados em prisão domiciliar.

“Os cidadãos chineses estão protestando por meio da internet. Apesar de ser censurada, as pessoas recorrem a servidores de internet estrangeiros, meio muito usado pelas para denunciar a corrupção e a falta de liberdade de expressão”, informou Teresa.

A ativista diz que as reivindicações de hoje são as mesmas das de 25 anos atrás, pois, segundo ela, não houve mudanças no país, e as promessas de abertura política e respeito aos diretos humanos e às liberdades civis ficaram por cumprir, mesmo que estejam previstos na Constituição chinesa.

Teresa Nogueira acredita que as manifestações de 1989 valeram a pena, pois promoveram a “consciencialização de muitas pessoas” para o que ocorria, de fato, na China.

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