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Após desmatamento no Pantanal: Mauro Mendes intensifica discurso com proposta de tomar terras de desmatadores

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Mauro Mendes: “temos que endurecer a nossa legislação de maneira inteligente, para que seja respeitada por todos” (Foto – Divulgação)

Depois da grande repercussão do desmatamento ilegal de mais de 80 mil hectares no Pantanal, o governador Mauro Mendes decidiu intensificar o discurso com a proposta de tomar as terras dos desmatadores ilegais. A proposta, que já havia sido defendida pelo governador no final de março no Palácio do Planalto, em Brasília, voltou a ser defendida com ênfase.

Mauro chegou a gravar um vídeo em suas redes sociais esta semana, defendendo a perda da terra no Brasil daqueles que desmatarem ilegalmente usando como pano de fundo o exemplo do desmate ocorrido no Pantanal.

Para justificar a proposta, o governador citou o caso do fazendeiro que foi multado em R$ 2,8 bilhões após desmatar ilegalmente, com produtos químicos, mais de 80 mil hectares de uma área no pantanal mato-grossense.

“Esse é um grande absurdo ambiental. Uma única pessoa desmatou 80 mil hectares usando produto químico, com avião, o que dificulta a fiscalização, porque as árvores vão morrendo lentamente”, relatou.

Mauro ainda acrescentou que as pessoas estão perdendo o medo da legislação brasileira. “Em um caso desse, o valor da multa é muito superior ao valor da terra. Por isso que eu tenho defendido e vou continuar defendendo: fez desmatamento ilegal, tem que perder a área, perdimento completo. Porque essa é a garantia que a área seria preservada”, ressaltou.

De acordo com o governador, a legislação brasileira é frouxa e não tem sido capaz de coibir a prática dos crimes ambientais. Além disso, ele ponderou que o perdimento da terra já é previsto na legislação brasileira e poderia ser ampliado para os casos de desmatamento ilegal.

“Esse mecanismo já está previsto na legislação brasileira para quem, na sua propriedade rural, planta maconha ou produz cocaína. Temos que endurecer a nossa legislação de maneira inteligente, para que seja respeitada por todos. Se esse cara tivesse ciência e tantos outros que, se desmatar ilegalmente ele perderia a sua terra, não arriscaria. Com o perdimento, vamos banir de vez esse tipo de crime no nosso país”, finalizou.

O crime no Pantanal

O desmate químico foi identificado pela Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema/MT) e pela Polícia Civil em uma área de mais de 80 mil hectares de 11 propriedades no Pantanal.

Pelo crime ambiental cometido, um único infrator foi multado em mais de R$ 2,8 bilhões, a maior sanção administrativa já registrada pela Sema/MT.

Segundo o Governo do Estado, a investigação foi iniciada em 2022, após denúncia de que uma propriedade rural, localizada no município de Barão de Melgaço, estava utilizando agrotóxico na região do Pantanal com a finalidade de promover a limpeza de vegetação nativa, denominado “desmate químico”.

A conduta investigada teria resultado na mortandade de espécies arbóreas mediante o uso irregular e reiterado de 25 tipos de agrotóxicos em área de vegetação nativa, promovendo o desmatamento ilegal em 11 propriedades rurais. A aplicação dos produtos tóxicos se deu por via aérea, o que agrava ainda mais a situação.

 

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1 COMENTÁRIO

  1. A visão do Sindjor-MT é outra a respeito do governador, aliás o que não falta é denúncias que o próprio tem contribuído com o desmatamento porém nada é investigado já que a delegada que deveria fazer o seu papel de funcionária pública fica indo em eventos junto ao governador tirar fotos com o mesmo e saindo em veículos de imprensa, Ao todos são 17 jornalistas que comprovam em suas matérias as mazelas do governador bolsonarista Mauro Mendes, não apenas ele como a família dele também tem muito envolvimento em casos escandalosos, porém nada é investigado já que quem ganha para fazer isso resolveu apoiar o crime

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