A implantação do curso de Medicina na Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) representa um grande avanço para o ensino superior da cidade, que tem apenas 71 anos de emancipação.
Para muitos jovens, estudar Medicina em uma universidade pública no interior de Mato Grosso é a realização de um sonho e um impacto positivo na sociedade.
O curso conquistou a nota 5 (conceito máximo) no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), realizado entre todos os cursos de medicina do Brasil.
Ana Clara Macedo Agostinho, 23 anos, do 4º semestre de Medicina, destaca a importância de estudar perto da família e a relevância do curso para a região.
“A descentralização da Medicina é um avanço, pois possibilita que profissionais atuem em suas regiões de origem, inclusive em comunidades rurais e indígenas”, pontua. Ela pretende permanecer em Rondonópolis após a formação, elogiando a acolhida e as oportunidades de emprego.
Já Gabriel Barbosa Andrade da Silva, 22 anos, aluno do 2º semestre, enfatiza o crescimento acadêmico na UFR. “A estrutura dos laboratórios e professores capacitados contribui para nossa formação”, afirma.
A cidade pode se tornar referência em saúde na região Centro-Oeste com a construção da “Cidade da Saúde”, que contará com o Hospital Universitário da UFR, um Centro de Diagnóstico de +Câncer, o Hospital do Amor e uma unidade filantrópica. O Hospital Universitário será fundamental para a residência médica e aprimoramento prático dos alunos.
A reitora Analy Castilho Polizel de Souza destaca que o hospital beneficiará estudantes e a população com serviços de média e alta complexidade. O senador Wellington Fagundes tem buscado recursos para viabilizar essa estrutura essencial para a formação em saúde.
