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Rondonópolis
 
 

Período de chuva: Saúde pede ajuda da população no controle da dengue

Apenas na Vila Mineira foram notificados quatro casos da doença nesta segunda-feira (9/1)

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O ambiente limpo e sem água parada inibe a permanência do mosquito transmissor (Foto – Arquivo)

A união de calor e chuva próprias do verão oferece as condições ideais para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Por isso, é preciso uma atenção maior a fim de se evitar focos que permitam sua reprodução, especialmente, nessa estação do ano.

Em Rondonópolis, o período favorável ao aumento da doença já se fez sentir, pois, apenas na Vila Mineira, foram notificados quatro casos nesta segunda-feira (9), conforme relata o coordenador da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Wagner Santos: “As quatro pessoas com dengue pertencem à mesma família e ainda há uma com suspeita da doença”.

Ele explica que o ambiente limpo e sem água parada inibe a permanência do mosquito e conta que ao lado do local onde os enfermos moravam havia o contrário disso: “Encontramos perto da casa deles um terreno sujo e uma borracharia com pneus acumulando água. O correto é guardar os pneus dentro do estabelecimento ou em um barracão. Eles não podem ficar expostos na rua ou em lona, que acumulam água”.

De imediato, a Saúde realizou a aplicação de fumacê em todas as quadras em volta do lugar onde esses cidadãos residem.

 

 

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Somente nos primeiros 15 dias de janeiro de 2022, Rondonópolis registrou 17 casos positivos, sendo quatro deles graves e um deles de outro município, segundo o coordenador. Já em 2023, até agora são oito indivíduos positivados, mas nenhum em estado crítico.

Os bairros onde a dengue está mais presente são Granville, Sagrada Família, Vila Aurora e Coophalis. “Um dos fatores que contribuem para essa incidência é a quantidade de piscinas sem boa manutenção e tratamento adequado da água”, aponta Wagner.

Em busca de erradicar a dengue no Município, o coordenador afirma que é preciso atuar em três frentes e sempre com a participação da população: visitas dos agentes de endemias, limpeza de terrenos e denúncia à Ouvidoria da SMS.

“Os agentes de endemias usam uniforme cinza e bolsa amarela, além de portarem crachá com seu nome e matrícula. Eles realizam a inspeção das casas para verificar focos do mosquito e orientam os moradores sobre boas práticas para evitar sua presença. Se for preciso, vão solicitar que façamos a pulverização do local e dos arredores. Ao se despedirem, deixam anexada em uma porta uma ficha onde fica anotada a data da visitação”, comenta ele.

Wagner ainda ressalta que existem agentes de endemia em todos os bairros da cidade onde, diariamente, eles realizam com a população o trabalho de observação, orientação e identificação de focos do Aedes aegypti.

A Ouvidoria da Secretaria de Saúde atende pelos telefones 3411-5188 e 3411-5198. Esse contato recebe também informações sobre pessoas que estão com dengue ou, mesmo, ambientes mal cuidados que propiciem a proliferação da doença.

 

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