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, 20 maio 2024
 
 

Mulher de ex-secretário depõe na Justiça Federal

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Na saída do depoimento, Laura se recusou a falar com a imprensa
Na saída do depoimento, Laura se recusou a falar com a imprensa

Acusada de crimes financeiros e lavagem de dinheiro, Laura Tereza da Costa Dias, esposa do ex-secretário de estado Éder Moraes, investigada na operação Ararath, compareceu na tarde de ontem (15) à sede da Justiça Federal em Cuiabá para prestar depoimento na condição de ré na ação penal.
Houve tensão entre imprensa e um grupo de quatro pessoas (incluindo um advogado e um segurança) que protegiam Laura no momento de sua chegada, desde a descida do carro até o balcão e as catracas da recepção da Justiça Federal. Os quatro tentavam cobrir o rosto de Laura do foco de cinegrafistas e fotógrafos, cujas câmeras eram afastadas ou empurradas. O tempo inteiro, Laura manteve-se calada ao ouvir às perguntas da imprensa.
O depoimento ao juiz Jeferson Schneider, da 5ª Vara Federal, durou cerca de três horas. Na saída, Laura também se recusou a falar com a imprensa. O advogado que defende Laura, Marden Tortorelli, não acompanhou todo o depoimento, mas falou à imprensa logo após a chegada dela para a audiência e reforçou a inocência da cliente, negando também que ela tenha sido enganada ou usada em qualquer esquema ilícito.
Laura é acusada de atuar como “testa-de-ferro” do marido (o termo foi empregado pela própria Polícia Federal em inquérito) em um dos esquemas de crimes financeiros, fraudes e lavagem de dinheiro investigados na operação Ararath.
De acordo com as investigações, Laura recebeu por meio de uma microempresa em seu nome remessas de dinheiro entre 2009 e 2010 no valor total de R$ 565,5 mil a pedido de Éder Moraes, acusado de atuar como operador político de um complexo esquema de transações financeiras ilegais.
Os repasses teriam sido feitos pela factoring do empresário Gercio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça; investigado, ele confessou à PF e ao MPF sua atuação como um banco clandestino em favor de Éder e do grupo político ligado ao ex-secretário.
“Ela tinha plena ciência da existência da empresa, só que ela não geria a empresa. Quem administrava era o Éder. Ela confiava no marido dela. Por ser uma empresa familiar, ela fazia isso a pedido do marido. Ela não se preocupava em saber. Por opção da família, resolveram que ele ia tomar conta das empresas e ela ia tomar conta da casa. Em momento algum ela foi enganada dos fatos”, declarou o advogado, insistindo que, se alguma transação ilegal foi feita com a microempresa, Laura desconhece.
A Justiça Federal ainda não divulgou datas para os próximos depoimentos de réus acusados com base em investigações da operação Ararath. O superintendente regional do BicBanco, Luiz Carlos Cuzziol, só deve ser ouvido após a chegada de uma carta precatória expedida a Boituva (SP) para colher depoimento de uma testemunha no caso. Já o ex-secretário-adjunto da Fazeda Vivaldo Lopes não teve audiência marcada.

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  1. AGORA É ASSIM MESMO NÃO VI NADA, NÃO SEI DE NADA E SOU INOCENTE É ASSIM COMO TODOS QUE ESTÃO ENVOLVIDOS FALAM COM A MAIOR CARA DE PAU.
    O POVO DE MATO GROSSO NÃO AGUENTA MAIS ESSA CORJA DE CORRUPTOS QUE SÓ FAZEM SUGAR E SURRUPIAR NOSSO ESTADO, E FICAM DESFILANDO COM POSE DE REI…

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