O Ministério Público Estadual (MP) emitiu parecer contrário a revogação das prisões do ex-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, seu irmão Pedro Jorge Taques, e dos empresários José Kobori (ex-presidente da EIG Mercados) e Roque Reinheimer (sócio da Santos Treinamento). As defesas dos alvos da ‘Operação Bônus’, segunda fase da ‘Bereré’, tentam conseguir a liberdade de seus clientes.
Os pedidos de revogação de prisão dos acusados foram ingressados pelas defesas ao desembargador José Zuquim Nogueira, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT). O parecer do órgão ministerial foi juntado nestes documentos.
“Tendo em vista que se mantêm os fundamentos que justificam a medida excepcional, manifesta-se pelo indeferimento da revogação da prisão”, diz trecho do parecer emitido pelo Ministério Público do Estado (MP).
O órgão ministerial entendeu que os acusados, se forem colocados em liberdade, podem atrapalhar as investigações. Este, inclusive, foi o motivo do pedido de prisão de alguns deles, que estariam tentando obstruir a Justiça, na tentativa de forjar provas para que não fossem pegos.
A segunda fase da Operação Bereré resultou na prisão dos seguintes alvos: o deputado estadual Mauro Savi (DEM); o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques e seu irmão Pedro Jorge Taques; os empresários Roque Anildo Reinheimer e Claudemir Pereira dos Santos, proprietários da Santos Treinamento; e o empresário José Kobori, ex-diretor-presidente da EIG Mercados.