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, 19 maio 2024
 
 

Julgamento de Arcanjo não acontece nesta 5ª

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João Arcanjo: julgamento que estava previsto para amanhã foi adiado
João Arcanjo: julgamento que estava previsto para amanhã foi adiado

A juíza Mônica Catarina Perri de Siqueira, titular da 1ª Vara Criminal de Cuiabá adiou para o dia 10 de setembro o julgamento do ex-comendador João Arcanjo Ribeiro, que estava previsto para acontecer nesta quinta-feira (30), às 8h, no Fórum da Capital. Arcanjo enfrentaria o tribunal do júri pelas mortes do empresário e radialista Rivelino Jacques Brunini e Fauze Rachid Jaudy e da tentativa de homicídio cometida contra Gisleno Fernandes.
A decisão da magistrada atendeu a um pedido da defesa, uma vez que um novo advogado foi constituído. Paulo Fabrinny Medeiros pediu o adiamento do tribunal do júri para que possa estudar o processo.
A juíza manteve, entretanto, para esta quinta-feira, o julgamento dos outros dois acusados do crime, o uruguaio Júlio Bachs Mayada, de 65 anos, e o ex-policial militar Célio Alves de Souza, de 49.
Com 29 volumes, o processo teve início em dezembro de 2002. “Os autos não deixam dúvidas sobre a participação de cada acusado nos crimes cometidos contra as três vítimas”, ressaltou o promotor de Justiça Vinícius Gahyva Martins.
Consta na denúncia, que os crimes ocorreram após o cumprimento de mandados de busca e apreensão de máquinas caça-níqueis em todo o Estado, cujos componentes eletrônicos são contrabandeados. Na ocasião, foram executados o sargento PM José Jesus de Freitas, Rivelino Jacques Brunini, Fauze Rachid Jaudy e o proprietário do Jornal Folha do Estado, Sávio Brandão. “Em todos os homicídios, com características de crime de mando, envolvendo a chamada pistolagem, foram utilizadas armas de grosso calibre, sendo certo que as cláusulas encontradas nos locais das execuções foram consideradas compatíveis por exames periciais, apontando que os homicídios partiram de um mesmo grupo executor e possivelmente do mesmo mandante”, diz a denúncia.
Segundo o promotor de Justiça, em relação aos crimes deste julgamento, as vítimas estavam em uma oficina mecânica quando foram surpreendidas por Hércules Araújo Agostinho, que se aproximou em uma motocicleta e efetuou disparos contra todos usando uma arma de fogo 9mm. Enquanto Hércules atirava, Célio Alves de Souza lhe dava cobertura. Nas imediações ainda estavam Júlio Bachs Mayada e Frederico Carlos Lepesteur.
Rivelino Jacques Brunini foi atingido por sete tiros e morreu na hora. Os outros dois receberam apenas um disparo cada. Hércules Agostinho teve o processo desmembrado, foi julgado e condenado a 45 anos de prisão pelos crimes, em 2012. Frederico Lepesteur faleceu no curso do processo e por isso teve a punibilidade extinta.
Este seria o segundo julgamento popular de João Arcanjo, que já foi condenado a 19 anos de prisão pela morte do empresário Sávio Brandão. Atualmente ele cumpre a pena em uma penitenciária de segurança máxima em Porto Velho (RO).

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