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, 19 maio 2024
 
 

Polícia prende trio acusado do crime

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Felipe Marques e Katriel de Lima: dois dos acusados de envolvimento no crime. Um terceiro é menor de idade
Felipe Marques e Katriel de Lima: dois dos acusados de envolvimento no crime. Um terceiro é menor de idade

A Polícia Militar, em conjunto com a Polícia Judiciária Civil, solucionou o caso da morte do sargento da PM Aelson Alves de Souza, ocorrida no último dia 15 de novembro, no bairro Jardim Buriti. Três jovens, segundo a polícia, estão envolvidos no bárbaro crime e os fatos relativos ao homicídio e à prisão foram apresentados pelo comando da PM na sede do 5º BPM, em coletiva de imprensa realizada no final da tarde de ontem.
De acordo com o tenente coronel Joselito Espirito Santo de Paula, comandante do 5º BPM, o setor de Inteligência da corporação já trabalhava com a possibilidade do envolvimento de Felipe Marques de Almeida, de 20 anos, e do menor F.D.R.P., de 17 anos, no crime que chocou a cidade e, na última quinta-feira, 8, foram informados da prisão da dupla pela Polícia Civil do município de Itiquira pelo crime de tráfico de drogas.
Uma equipe de policiais militares e civis foi enviada à cidade vizinha e, ao serem interrogados pelos mesmos, os dois, conforme repassado pela PM, confessaram o crime, informando aos policiais que haveria uma terceira pessoa envolvida no caso, que imediatamente foi detida pela PM em Rondonópolis.
No momento em que os policiais foram até a casa do suspeito Katriel de Lima Ribeiro, 19 anos, apontado pela dupla presa em Itiquira como o terceiro envolvido no crime, os policiais encontraram um revólver calibre 32 sem munições.

O sargento da PM Aelson Alves de Souza foi morto no dia 15 de novembro do ano passado, no bairro Jardim Buriti
O sargento da PM Aelson Alves de Souza foi morto no dia 15 de novembro do ano passado, no bairro Jardim Buriti
Comando local da PM, durante coletiva de imprensa, na tarde de ontem, repassou detalhes sobre a prisão dos suspeitos
Comando local da PM, durante coletiva de imprensa, na tarde de ontem, repassou detalhes sobre a prisão dos suspeitos

COMO ACONTECEU O CRIME
Já em depoimento, de acordo com o que foi repassado pela PM, Katriel contou mais detalhes sobre o crime, confessando aos policiais que a dupla Felipe Marques de Almeida e o menor F.D.R.P. estariam em sua residência no momento em que saíram para praticar o crime, que segundo ele não foi premeditado ou planejado.
De acordo com ele, a dupla teria saído de sua casa em uma motocicleta, tendo o menor como piloto e Felipe como passageiro, mas a intenção dos dois era cometer um roubo a um veículo mas, ao avistarem o sargento da PM fardado, o menor teria instigado o passageiro a atirar no policial. “Você tem coragem de atirar?”, teria dito o menor, ao que Felipe respondeu dando vários tiros no policial, que resultou em sua morte no local.
Em seguida, eles teriam retornado à residência de Katriel, nesse momento já apavorados, cientes da gravidade do crime que haviam praticado. “Fiz uma c…, matei um policial”, teria dito Felipe a Kastriel.
Felipe e o menor fugiram no mesmo dia para o município de Itiquira, onde acabaram sendo presos por tráfico ilícito de drogas na última quinta.
Eles foram transferidos para Rondonópolis e responderão pelos crimes de homicídio doloso, no caso de Felipe Marques de Almeida e do menor F.D.R.P., além de tráfico de drogas. Já no caso de Katriel de Lima Ribeiro, ele responderá pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo e participação no homicídio.
Felipe já possui várias passagens pela polícia pelos crimes de roubo, tendo sido ferido inclusive em um roubo a um mercado no bairro Jardim Adriana, que lhe deixou com uma perna defeituosa. O menor F.D.R.P. também já possui passagens por roubo e a exceção é o suspeito Katriel, que não havia sido preso anteriormente.

Para comandante da PM, solução do homicídio prova que crime não compensa

Denilson Paredes
Especial para o A TRIBUNA

Para o tenente coronel Joselito, comandante do 5º BPM, as polícias agiram de forma exemplar na condução das investigações e a solução do crime comprova que a união dos esforços dos órgãos de segurança sempre dá resultados.
“Desde que o crime aconteceu, as polícias civil e militar não descansaram um minuto sequer, com o intuito de entregar para a sociedade esses criminosos. Isso (solução do crime) é importante por que conseguimos dizer claramente para todos que o crime não compensa e que o criminoso pode até cometer o crime, mas ele vai ser preso e vai pagar pelo seu crime. É importante que a sociedade tenha isso claro e eu acho que essa é a mensagem que se pode tirar desse caso”, disse.
“Essa foi uma ação exemplar e exitosa, que demonstra a importância de as polícias trabalharem em conjunto e demais órgãos ligados a questão da segurança, como o Judiciário. Tenho certeza que dormiremos com a sensação de estarmos mais seguros e com convicção de que realmente o crime não compensa”, concluiu o comandante.

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