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Rondonópolis
, 24 maio 2024
 
 

Regulação do Samu por Cuiabá emperra

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Diante da dificuldade da contratação de médicos para o serviço e o quadro reduzido desses profissionais, quem ajuda na regulação aqui no município são os soldados do Corpo de Bombeiros

O trabalho de regulação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Rondonópolis, que seria executado por uma central em Cuiabá, ainda continua na promessa. Diante da dificuldade da contratação de médicos para o serviço e o quadro reduzido desses profissionais, quem ajuda na regulação aqui no município são os soldados do Corpo de Bombeiros.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Valdecir Feltrin, o prazo de 60 dias prometido pelo Estado já venceu e está próximo de completar 90 dias. “Acredito que eles [Estado] não têm competência para realizar o serviço. Nas últimas semanas tentei contato com o coordenador da regulação da capital e ele nem me atendeu. Acredito que é porque não tem estrutura para tocar o serviço”, avalia o secretário.
De acordo com Feltrin, a regulação de Cuiabá sempre mostrou interesse em controlar todo o serviço, porém, o Ministério da Saúde não aceitou. “Essa ideia partiu desde quando a Secretaria Estadual de Saúde recebeu um recurso de R$ 5 milhões para estruturar o sistema de regulação e atender todas as cidades do interior”, externa Feltrin.
Ele explica que antes recebia como resposta, para a não regulação do Samu por Cuiabá, a espera por uma linha troco 192 de prefixo (66) para interligar as chamados de Rondonópolis à central em Cuiabá. “Agora, eu acredito que eles estão aguardando a liberação do recurso federal para estruturar o sistema e só depois regular o serviço da cidade. Mas, por enquanto, estamos sem resposta e a regulação do Samu continua funcionando de forma inadequada. Quando não tem médicos na Central de Regulação do Samu de Rondonópolis  quem faz a regulação são os soldados bombeiros, como acontecia no extinto Sistema Integrado de Atividades Técnicas (SIAT)”, repassou Valdecir Feltrin.
Para o secretário, regular o Samu de uma central em Cuiabá é a alternativa diante da falta de médicos para contratar em Rondonópolis. “Disponibilizamos seletivo para contratação de oito médicos para o Samu, mas apenas três se inscreveram e depois optaram em não assumir os cargos”, conta Feltrin.
COMO FUNCIONA
O secretário Valdecir Feltrin explica que o serviço de regulação é um trabalho sem complexidade. “O médico do Samu fica na central de regulação e, conforme vão recebendo os chamados, faz o primeiro contato com quem ligou pedindo socorro. Pelo telefone, o médico pergunta como está a situação da vítima, se ela fraturou a perna ou bateu a cabeça, se está desacordada. Diante das informações, o médico avalia se manda ao local uma ambulância simples ou uma avançada. De acordo com o grau de gravidade, o médico destina a equipe adequada para o atendimento. Isso é o que se chama de regulação do serviço”, explica Feltrin.

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