Derf é reativada em Rondonópolis

Ocorreu ontem, pela manhã, a solenidade oficial de reativação da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos  (DERF) de Rondonópolis e reuniu autoridades municipais e estaduais ligadas à segurança pública. A cerimônia foi presidida pelo secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública  (Sejusp), Diógenes Gomes Curado Filho e pelo diretor geral da  Polícia Civil Judiciária Civil de Mato Grosso (PJC/MT) Paulo Rubens Vilela. Desativada enquanto delegacia desde 2005, a especializada volta a funcionar na cidade.
A nova sede da DERF está localizada na avenida Dom Wunibaldo, no centro (antiga Funai). É um prédio amplo, com 16 salas e vai abrigar três delegados em seus respectivos gabinetes, além de seis cartórios com seis escrivães e quatro estagiários. Para os trabalhos de investigação, estão lotados 14 investigadores. A titularidade da delegacia vai ficar a cargo do delegado Claudinei de Souza Lopes, que há  dois anos e meio estava à frente da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri). Os delegados adjuntos serão Eduardo Augusto de Paula Botelho e Divina Aparecida Martins Vieira.
Em sua fala, o secretário Diógenes Curado lembrou que a reativação da Derf é o cumprimento de uma das promessas feitas durante o 1º Fórum de Imprensa e Segurança Pública de Rondonópolis, realizado pelo Jornal A TRIBUNA em parceria com a TV Cidade Record, Rádio Clube (AM) e Rádio 105 FM, em maio de 2009.
O diretor geral da Polícia Civil, delegado Paulo Rubens Vilela,  frisou que a reativação da Derf em Rondonópolis está inclusa no Plano de Ação de Segurança – PAS, do Governo do Estado, como forma de combater  e reduzir a criminalidade, principalmente afeta às questões do patrimônio (roubos e furtos).
Segundo Vilela, a Derf vai possibilitar mais agilidade nas investigações e resultados mais céleres, incluindo o retorno das grandes investigações, com o foco na melhoria do atendimento ao público.
Para o diretor de Interior da PJC,  Jalles Baptista da Silva, a reativação da Derf é importante para a sociedade de Rondonópolis. “A possibilidade de acabar com a questão das filas para o cidadão que chega para fazer o registro de um Boletim de Ocorrência. A nova sede da Derf vai possibilitar mais presteza no atendimento, sigilo nas investigações que ficam centralizadas na modalidade que investiga roubos e furtos e isso traz mais celeridade no resultado em todo o processo. Nós batalhamos bastante para reativarmos a Delegacia de Roubos e Furtos e eu sou um defensor das delegacias especializadas. Na época e que nós migramos para o sistema  Cisc, eu fui contrário à essa migração por saber da importância de se trabalhar isoladamente de outro grupo de policiais. Porque é uma modalidade diferenciada de se fazer polícia e nós necessitamos realmente de termos uma situação diferente, com policiais com perfil para trabalhar em roubos e furtos e ainda darmos qualidade no atendimento ao público”, argumenta.
TITULAR
Para o delegado titular, Claudinei de Souza Lopes, em matéria de investigação e empenho dos policiais, não muda nada entre a Depatri e a Derf. Ele diz que até espera que se a delegacia conseguir pelo menos empatar o que foi feito em dois anos e meio de funcionamento da Depatri, como o número de prisões e resultados positivos nas ações, já vai ser uma vitória. “Mas o que muda será o atendimento, principalmente o atendimento às vítimas de roubos, latrocínios, que têm que vir na delegacia fazer reconhecimento ou prestar depoimento. Eu acredito que aqui vai ser um ambiente mais tranquilo para isso, pois teremos melhores acomodações e ambientes mais adequados para o trabalho”.