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Rondonópolis
, 19 maio 2024
 
 

Morte no Regional: Delegado ouviu 4 testemunhas ontem

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O delegado Antônio Carlos de Araújo, da Divisão de Crimes Contra a Pessoa (DCCP), que está presidindo o inquérito policial instaurado para investigar a morte do funcionário público Alex Soares da Costa, ocorrida na manhã de anteontem, no interior do Hospital Regional de Rondonópolis, ouviu ontem quatro testemunhas que presenciaram o crime.

Alex Soares, que trabalhava como maqueiro, foi brutalmente assassinado com cinco tiros. O acusado de ter cometido a execução é o também servidor do hospital e ex-policial militar Denilson Francisco Regis, de 40 anos de idade, que exercia as funções de vigia e porteiro.

Por conta da gravidade dos ferimentos, já que os disparos atingiram a sua cabeça, Alex Costa morreu cerca de uma hora e meia depois de ter sido ferido, no centro cirúrgico, quando estava sendo socorrido e submetido a uma intervenção cirúrgica. As primeiras investigações dão conta de que o crime teria sido cometido por causa de rixas antigas entre o agressor e a vítima.

Ontem, o delegado divulgou um cartaz de “Procura-se” com a foto de Denilson Francisco, e ouviu inclusive a empregada doméstica e namorada do suspeito S.L., de 26 anos de idade, residente na Vila Castelo, que confirmou ter ligado para o namorado pouco depois do crime, quando soube da notícia. Ele teria lhe dito que só procuraria a família dentro de três dias.

Em depoimento à polícia, S.L. disse que conheceu Denilson no final do ano passado, quando esteve internada no HRR para tratamento de um coágulo na cabeça, tendo dado entrada no hospital em 11/12/08 e recebido alta no dia 23/01/09, e dois dias depois (25/01) ela começou a sair com Denilson.

Ela disse ainda no depoimento que por conta da maneira truculenta de Denilson, estava pensando em terminar o relacionamento.

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O delegado ouviu ainda a advogada do hospital, Isia Maria de Faria Zuzarte de Mendonça, que presenciou o crime e estava ao lado da vítima quando esta foi atacada, e confirmou o que já havia dito em entrevista à imprensa, ainda no hospital, logo após os fatos.

O delegado Araújo colheu também os depoimentos da servidora L.S.S., de 55 anos de idade, auxiliar de serviços gerais, que também estava no local, além do assistente administrativo M.R.O., de 31 anos.

De uma forma geral, as testemunhas confirmaram ter conhecimento de uma suposta rixa entre a vítima e o vigia.

O delegado disse que vai ouvir mais algumas pessoas, entre elas o diretor do hospital que teria sido ameaçado de morte pelo vigia, e outros servidores, já que no momento do crime, pelo menos umas vinte pessoas estariam circulando pelo local.

Ontem, uma informação que corria nos meios policiais dava conta de que Denilson iria se apresentar no dia de hoje acompanhado de um advogado.

O delegado Araújo disse que só com a prisão do acusado é que se vai poder esclarecer, de vez, as eventuais motivações para o crime.

O corpo de Alex Costa foi sepultado na tarde de ontem no Cemitério da Mata Grande.

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