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Pronto para a internação e por que não… Falar com a Presidente?

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Chegando à capital do País, nos últimos dias, me deparei com a grandiosidade da limpeza nas ruas da capital federal e das cidades satélites, beleza de seus jardins, excelente receptividade e carinho das pessoas, onipotência e riqueza faraônica de prédios públicos e órgãos corporativos e me perguntei onde estará os manicômios dessa cidade, ou, onde estaria os malucos comprovados, pois não posso estar sozinho?
Creio… Estão por aí em residências não somente Brasília, mas em todo País, casas comuns, em prédios sofisticados, favelas e comunidades, pessoas em pedidos, trabalhadores braçais – há professores e engomados políticos, aqui oficialmente o Hospital de Taguatinga e/ou da Asa Sul, o dito e não convencional atendimento especializado numa auto internação de algum potencial surto depois de ter falado com a Sra. Presidente…
O que a Senhora poderá fazer pelos trabalhadores desempregados, pois subiu o índice de desemprego novamente, o que poderá fazer sobre a impregnada corrupção que não se descobre os reais cabeças, e o caso das greves pelo País que só aumenta e a senhora vem se colocando pouco perante a violência, e o descaso com o diálogo, além de que estagiários de Assembleias Legislativas tem salários maiores que policiais e professores pelo País, sabia? Como e por onde fazer, mas de maneira efetiva, excelentíssima!?
Pronto… Lista não extensa? Adiantará? Surto inevitável contido… Por consequência a internação será sequela seja pelo andaço, episódio maníaco ou pela forte depressão ocasionada pelo sentimento de não transpor as palavras na terra do poder!
Internação compulsória, entrada e documentos, avisos a familiares, instituição e longos dias pensando na imagem do poder personificado numa capital e nada da pessoa humana em processo de deterioração e decadência, socorro! Por onde andará Pandora, pois aqui nem esperança mais.
Nem essa e nem notícia (melhoras) – perdas em ganhos veio aos poucos: o maranhado de teias no canto da porta espelhada madeira, jornais no rol do acúmulo no chão, ninguém e nada mais, por vezes debaixo da escada, porta que não funciona, todo o ambiente era um silêncio deserto do velho negro sofá, até as plantas da sacada, tudo ficou mudo no espaço interno chamado eu.
Enfim, não dar parte de fraco, e nem conta, Senhora, depois de beber sem dirigir com os amigos fui à nova casa chamada manicômio, pois não consegui.

(*) Marcio Martins é psicopedagogo Dr.(t) em Ciência da Educação/UNC – [email protected]

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