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A falta de paz numa terra santa

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A região onde se situa hoje o Estado de Israel é considerada pelos estudiosos da geopolítica como um “barril de pólvora”. Esse codinome acontece devido a presença de credos diferenciados, por questões econômicas, também devido a presença de grupos terroristas fundamentalistas, mormente ligados a grupos e concepções religiosas, e o pior, acontece também por questões territoriais principalmente entre judeus e palestinos (árabes). E nesse texto, vou refletir sobre esta questão territorial.
Os conflitos entre árabes e judeus, apesar de atuais, têm gênese milenar e carregam uma longa história de desavenças religiosas e de disputas territoriais. Desde os tempos bíblicos, judeus e árabes, que são dois entre vários povos semitas, ocuparam partes do território do Oriente Médio. Como adotavam sistemas religiosos diversos, eram comuns as divergências, que se agravaram ainda mais com a criação da religião islâmica no século VII depois de Cristo.
Segundo alguns historiadores, o conflito mais recente entre os dois povos se intensificou a partir da Primeira Guerra Mundial, com o fim do Império Otomano, e a Palestina, que fazia parte dele, passou a ser comandada pela Inglaterra. A região possuía cerca de 30 mil quilômetros quadrados e abrigava uma população árabe de aproximadamente um milhão de pessoas, enquanto os habitantes judeus não ultrapassavam 100 mil. A Inglaterra apoiava o movimento sionista, criado no final do século 19 com o objetivo de fundar um Estado judaico na região da Palestina, considerada o berço do povo judeu, onde por ali passaram grandes homens da Bíblia, como Abraão, Moisés e bem mais adiante apareceu Jesus Cristo.
No início da década de 1930, com a ascensão do sistema nazista na Alemanha e a contínua perseguição aos judeus na Europa, a migração judaica para a região cresceu assustadoramente. Os árabes palestinos, por sua vez, não aceitaram a essa ocupação e os conflitos se agravaram. Após a Segunda Guerra Mundial e o fim do Holocausto, que levou ao extermínio de mais de seis milhões de judeus, a crescente luta internacional pela criação de um estado israelense fez com que as Nações Unidas (ONU) aprovassem, em 1947, um projeto de partilha da Palestina em dois Estados: um judeu, ocupando 57% da área, e um outro palestino (árabe), com o restante das terras. Essa partilha, desigual em relação à ocupação histórica, desagradou os países árabes em geral, se tornando ainda o principal motivo, entre outros, dos conflitos locais nesta contemporaneidade.
No ano de 1948, a Inglaterra desocupa a região e os judeus fundaram o Estado de Israel em 14 de maio. Um dia depois, os árabes, insatisfeitos, declaram guerra ao novo país, mas acabaram derrotados. Essa vitória, permitiu a Israel aumentar ainda mais seu território para 75% das antigas terras palestinas: o restante foi anexado pela Cisjordânia e pelo Egito (a faixa de Gaza).
É nesta faixa de Gaza que se faz presente o grupo terrorista islâmico: O HAMAS. O Hamas nas últimas semanas atacou Israel com bombas e mísseis. Antes da resposta, Israel ligou para os telefones dos moradores de Gaza para que eles tivessem tempo de fugir, porém. Porém, o grupo terrorista Hamas insistiu em ordenar para que os civis se mantivessem em suas casas e assim, morressem como mártires. Muitos que tentaram fugir foram linchados.
Muitos estudiosos afirmam que esse conflito, infelizmente, não tem data para findar, pois os interesses são muitos, principalmente, ligados à questão territorial, também à não aceitação de Jesus Cristo pelos Judeus, à questão do petróleo, pois esta região (oriente Médio) ainda é a maior produtora do mundo, etc.. E assim caminha a humanidade, pois os profetas e grandes homens que por ali passaram deixaram seus escritos, ações e milagres divinos, porém, não foram capazes de afastar desta região esse bando de criminosos que não cessam de cometer barbaridades contra os filhos de Deus.
Além do mais, Israel, esse jovem país, está cercado pelo fogo inimigo, por grupos extremistas islâmicos, como o próprio Hamas, o Hesbollah, a Al Qaeda além de outros, que não cessam de provocar insanidades e crueldades fora do comum. Os maometanos extremistas, seguidores de Alá, através dos escritos do Alcorão, promovem ataques terroristas por todo mundo principalmente naquela região, considerada pelos religiosos judeus e cristãos de Terra Santa, mas pela geopolítica de: terra do terror e das guerras.

(*) Reuber Teles Medeiros é geógrafo, professor e servidor Público em Rondonópolis

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