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Rondonópolis
, 26 maio 2024
 
 

Até quando vamos aceitar a desorganização?

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Sou cidadã rondonopolitana e amo minha cidade. Todos os anos temos um grande evento que vem mostrar o potencial de nossa cidade no cenário nacional. Nesse ano completa-se 38 anos o tradicional evento da “Exposul”, organizada pelo Sindicato Rural de Rondonópolis, sendo conhecida como uma das maiores feiras agropecuárias do Brasil.
Esse evento é esperado todos os anos tanto pela população, quanto pelos empresários que aqui investem. De alguns anos para cá, colocaram à disposição a opção da aquisição do passaporte, que este ano custa R$ 65,00. De fato, para quem adquiri-lo tem vantagens, pois poderá ser premiado, mas para isso é necessário ir todos os dias ao evento para participar dos sorteios para poder ter o direito a essa premiação.
Contudo, vemos que a cada ano nada muda. A desorganização continua. Começando pelo trânsito, filas quilométricas de veículos. Algumas pessoas optam por ir  a pé para diminuir o estresse das filas de carro, entretanto correm sérios riscos de vidas, pois carros e motociclistas não respeitam essas pessoas e usam o acostamento para sair do trânsito que se forma e não vêem que estão infringindo as leis de trânsito e colando as vidas dos pedestres em risco.
Outro fator é com relação ao estacionamento. Outra desorganização que não muda. O custo não fica só na aquisição desse passaporte, tem ainda o estacionamento. Paga-se R$ 10,00, para colocar o carro e R$ 5,00 a motocicleta em segurança. Entretanto, a poeira é tamanha, fora isso para sair do estacionamento, são horas, e mais horas, e mais horas, e mais horas, e mais horas, e mais horas…, trancafiado naquele congestionamento e nada é feito pela tal “comissão organizadora”, consumindo nosso tempo, a paciência e além do mais o combustível. Apenas um portão liberado para a saída de milhares de veículos. Simplesmente a fila não anda, tamanha é a falta de respeito pelas famílias que vão prestigiar o evento.
Assim, temos um custo no estacionamento de carros de R$ 90,00 e de motocicletas de R$ 45,00, pelos nove dias de festa, nessa precariedade. Soma-se então, apenas para uma pessoa um custo de R$ 155,00, no caso de quem vai de carro, somente no quesito passaporte e estacionamento.
Sendo assim, o lucro do evento sempre é gigantesco, pois ainda existe o aluguel dos espaços para os expositores e comerciantes, porém não vemos investimento algum na infraestrutura do parque, continua a mesma desde sua inauguração e na organização do evento.
Nesse sentindo, encontramos filas enormes nos banheiros, que continuam os mesmos desde o início, sem a construção de novos banheiros para atender a demanda que a cada ano cresce, como também existem ali poucos bancos para as pessoas sentarem, visto que nas lanchonetes os produtos comercializados tem seus preços exorbitantes com isso é impossível sentar para consumir alguma coisa.
E, ainda temos uma das maiores arenas de rodeio do país, todavia não é suficiente para abrigar as pessoas que ali frequentam. Deveriam ampliar seu tamanho. Vejo que no recinto tem um gramado sem função, que poderia ali naquele espaço ser construída mais arquibancadas para atender a demanda. Outra questão, é o escoamento das pessoas, possuindo naquele local apenas um portão de acesso. A aglomeração é tamanha que em caso de emergência é impossível algum socorro a vítima. Outra sugestão seria o acesso pelas laterais pelo menos no momento da saída, visto que o local não possui saída de emergência e com certeza isso facilitaria a saída do local.
Por tudo isso, espero que alguma medida seja adotada pelo Sindicato Rural de Rondonópolis, pois sou uma cidadã rondonopolitana que vem aqui exprimir sua indignação quanto a organização desse evento, pois sabe-se que o evento traz muito desenvolvimento e lucro e que certamente a comissão organização tem recursos para melhorar sua infraestrutura e sua organização, haja vista que já são 38 anos de evento e muita desorganização é verificada. Que a 39ª Exposul, seja melhor!

(*) Lisiane Almeida é cidadã rondonopolitana

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3 COMENTÁRIOS

  1. Apesar do artigo denunciar a desorganização do referido EVENTO, ainda morro de saudades de tudo isso aí!!!! Aqui na cidade que moro a desorganização é ainda muito maior. Para se ter uma ideia, os shows são feitos na própria arena. Quer dizer, o público vira “gado” literalmente para assistir aos shows que veem para o EVENTO! Estacionamento é coisa de louco. O espaço é infinitamente menor e o número de participantes da CAVALGADA, segundo a organização do EVENTO, é simplesmente o maior do mundo! Maior do mundo também, a bagunça! Aliás, nem vou mais ao evento!
    Ah! Esqueci de dizer que a cidade que moro é o que os pecuaristas daqui chamam de “capital do boi gordo”, ou seja, Araguaína – TO.

  2. É com muita tristeza, que tenho que concordar com a senhorita Lisiane. Não podemos nos deixar enganar pela beleza e a grandiosidade da festa, e fazer vista grossa às falhas. Sabemos quão difícil é realizar um evento desse porte, mas a comissão organizadora tem que estar a par do crescimento anual do público presente e da necessidade de adequar o evento a esse crescimento irreversível. Um fato que me deixou muito triste foi a realização dos shows católico e evangélico juntamente com o rodeio, ou seja em mesmo horário. Achei uma grande falta de respeito aos fieis que queriam ver o show e não queriam perder o rodeio. Isso também tem que ser visto pra não acontecer novamente.

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