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Dia do Contabilista

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noO senador e patrono dos contabilistas, João Lyra, instituiu o dia 25 de abril, em 1926, como data comemorativa no Brasil do Dia do Contabilista, prontamente adotado pela classe contábil, que faz uma análise da importância dos trabalhos destes profissionais para a sociedade em geral.
Desde então, é crescente o número de profissionais da área, atuantes nas mais diversificadas atividades e segmentos, responsáveis pela elaboração e divulgação das práticas contábeis e obrigações acessórias fiscais que as empresas e instituições estão obrigadas pela complexa e maçante legislação tributária. Desempenhar a função contábil nos dias atuais tem exigido cada vez mais da classe contábil, qualificação e discernimento diante das mudanças das práticas contábeis, principalmente as introduzidas pela lei 11.638/07, MP 449/08 convertida em lei 11.941/09, que trouxe profundas alterações na legislação das sociedades por ações, a então conhecida lei das S/A, 6.404/76, sob os aspectos internacionais do IASB (International Accounting Standards Board), Conselho Internacional de Normas Contábeis, aqui no Brasil representado pelo CPC – Comitê de Pronunciamentos Técnicos Contábeis, dando o ponta pé inicial do processo de convergências das normas brasileiras de contabilidade, pelas normas internacionais, procedimentos de padronização e harmonização das mesmas, visando atender o cenário mundial de globalização contábil, objetivando reduzir às diferenças entre países, concernente as práticas contábeis.
Para nós brasileiros e contabilistas, este processo é importantíssimo, pois a contabilidade ao longo dos tempos praticamente tem sido voltada para atender o fisco e com essas mudanças, dá um tom de subjetividade e liberdade fiscal, para atender ao mercado internacional, principalmente aos credores e investidores, por meio de práticas mais relevantes e úteis, priorizando o presente e o futuro, colocando em segundo plano a estática patrimonial. Apesar do processo de neutralidade fiscal, por meio do RTT – Regime Tributário de Transição, instituído pela Receita Federal, com objetivo de não surtir efeito fiscal, as alterações na legislação contábil, podemos dizer que o profissional contábil ganha cada vez mais, responsabilidade e importância no processo de gestão empresarial, pelo dinamismo que a função do contabilista proporciona, desde os conhecimentos técnicos até os de apoio ao processo de tomada de decisão, sendo um verdadeiro controller, o que justifica a grande evolução desta profissão, anteriormente vista como guarda-livros, ou até mesmo, responsável pela elaboração da declaração do imposto de renda.
Hoje, o perfil contábil caminha sob a óptica da controladoria, gestão econômica para maximização dos resultados, além das demais funções contábeis, de auditoria e perícia, num conglomerado de atribuições financeiras, econômicas, contábeis e fiscais.
Diante da imensa inserção social e para a sintonia entre a sua grandeza e o seu exercício no dia a dia, o contabilista deve manter-se sempre atento aos bons procedimentos éticos, sobretudo no que se refere à honestidade, dignidade e liberdade profissional.

(*) Sérgio Nery Santana, contador, controller e professor em Rondonópolis.  E-mail: [email protected]

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