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Trânsito, uma mudança de cultura, valorizando a vida

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A maior parte da sociedade se torna dependente do veículo motorizado para se mover, e está disposta a pagar alto preço por isto.

É admitido geralmente que as colisões e ferimentos são um inevitável suproduto de locomoção. Os acidentes são quase sempre resultantes do comportamento humano, de uma postura que ignora a importância do desenho do veículo e de fatores ambientais que determinam as colisões e os danos físicos e materiais.

É de maior importância reconhecer que os acidentes de trânsito e os danos físicos e materiais são preveníveis, não evitáveis. O objetivo “prevenção” pode ser conseguido mais efetivamente pela integração e esforços do governo, comunidade, engenharia, manutenção, fiscalização, saúde e educação.

Compreendendo a dinâmica dos acidentes de trânsito e a natureza interativa dos métodos de intervenção preventivos, com isso podemos melhor desenvolver estratégias que orientam as soluções de engenharia de tráfego, a implantação de inovações tecnológicas e a atuação na sensibilização e mobilização da sociedade, evitando assim os acidentes de trânsito.

Estatísticas apontam o número grande de acidentes que acontecem em nossas vias, porém com muitas vítimas fatais. Se faz necessário mudar este quadro, normalmente as pessoas acham que os acidentes nunca vão acontecer com elas. A conscientização começa por aí, situando-a num contexto maior mostrando-lhe a sua influência no todo e a parcela de responsabilidade.

Analisando essa convivência, vemos que, atualmente, o homem ama, nasce, cresce, constitui família e morre no veículo, utilizando-o cada vez mais, quer no seu trabalho, nos eventos sociais, no socorro médico, no combate a incêndio, no lazer e nos mais variados tipos de transporte.

Não obstante, sua crescente utilização e comodidade que o veículo traz para o homem, oferecem consequencias penosas, como as perdas de tempo nos congestionamentos, com o precário desempenho dos transportes coletivos urbanos, com poluição do meio ambiente e, ainda na competição com os pedestres nas calçadas, com os acidentes por ele provocados, sendo afirmado, pelos maiores estudiosos, que suas vítimas tem sido mais numerosas que de todas as guerras já havidas.

Para que haja realmente redução de acidentes com vítimas, se faz necessário mudar a cultura individualista que existe em nosso trânsito, onde a agressividade e a falta de respeito impera, para uma cultura que valoriza o coletivo, aperfeiçoamento a capacidade de convivência de cada um. Só com essa mudança de cultura é que nosso comportamento será diferenciado, passando a respeitar o próximo e valorizando a “vida”, que é o nosso bem maior.

(*) Maria Izabel Cruvinel Martins, agente de fiscalização de trânsito/núcleo da educação para o trânsito da Secretaria Municipal de Trânsito. Especialista em gestão e segurança no trânsito

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