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Alimentos - dieta saudavel - 05-07-13De um mal-estar após fazer uma refeição à popularmente chamada de intoxicação alimentar, diversas são as variáveis. O termo correto para esta última é doença transmitida por alimentos (DTA), e  refere-se à contaminação causada pela ingestão de comidas ou bebidas.

O grupo de DTAs engloba, além da intoxicação, infecção alimentar, e intoxicações não bacterianas, que produzem sintomas similares aos da infecção e geralmente correspondem a desordens digestivas, explica o dr. Marcelo Simão Ferreira, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

“Náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, cólicas e perda de peso, acompanhadas ou não de febre, são os principais sintomas.”

Estas manifestações decorrem da ação de bactérias, vírus, parasitas, substâncias tóxicas (metais pesados, agrotóxicos e fungos silvestres) ou do consumo de toxinas produzidas pelo micro-organismo responsável pela contaminação.

Diagnóstico e tratamento

Existe uma variedade muito grande de agentes etiológicos capazes de provocar uma DTA; cada um com sua forma de entrada e jeito específico de ser eliminado. A distinção entre eles só é possível por exames laboratoriais.

“A infecção alimentar acontece pela ingestão do próprio agente patogênico vivo, que se prolifera, produzindo toxinas que atingem a parede do intestino e causam diarreia e vômito”, explica o dr. Marcelo.

Se estes sintomas persistirem por mais de 24 horas, o ideal é procurar um médico ou serviço de saúde. No caso de crianças ou idosos, que são muito mais vulneráveis, a complicações, a atenção deve ser redobrada.

Confirmado o diagnóstico, o especialista explica que o tratamento varia conforme o caso, mas pode incluir hidratação do paciente e administração de antibióticos.

“A recuperação pode acontecer de um dia para o outro; mas alguns casos persistem por mais tempo, até uma semana”, diz o infectologista.

Prevenção

O saneamento básico é considerado a melhor forma de prevenção para a infecção alimentar. Lavar as mãos antes das refeições, manter os alimentos refrigerados, não consumir alimentos com cheiro estranho, sempre tomar leite pasteurizado e evitar comer carne crua são algumas dicas.

“Apreciadores de um churrasco malpassado devem estar alertas para a possibilidade de contrair a bactéria Escherichia coli, que vive nos intestinos da maior parte dos mamíferos saudáveis e na água estagnada. Os miúdos do frango, por sua vez, são transmissores da bactéria Salmonella, também associada à infecção alimentar”, alerta.

No Brasil, também estão relacionados a problemas deste tipo alimentos como ovos, frutos do mar, enlatados e queijos vendidos na praia.

Um destaque especial vai para a maionese, que de acordo com o médico, é responsável por surtos de infecção alimentar.

“Especialmente no caso das versões caseiras, que levam na receita ovos crus, formam um ambiente favorável para a proliferação de bactérias.”

Especialmente no verão e nas regiões mais quentes, a manipulação da maionese deve ser feita com cuidado, já que, uma vez exposta ao calor e ao ar livre, torna-se suscetível a uma multiplicação ainda maior dos micro-organismos nocivos à nossa saúde.

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