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, 18 maio 2024
 
 

Falta de conhecimento

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A falta de conhecimento e a resistência em reconhecer o diabetes como algo que vai acompanhar a pessoa pelo resto da vida continuam sendo os principais entraves para o combate à doença, segundo especialistas da área de saúde.
Durante as comemorações do Dia Mundial do Diabetes (14/11), em Brasília, a infectologista Talita Andrade lembrou que a data é uma excelente oportunidade para reunir pessoas e discutir questões como o que é a doença, como ela se instala, os fatores de risco e as medidas preventivas.
“Se cada um que esteve aqui e recebeu orientações puder ser um multiplicador dessas informações, vamos criar uma rede de apoio e de conhecimento em que todo mundo usa o mesmo idioma quando o assunto é diabetes”, disse.
Para a médica, as duas principais linhas de atuação devem ser impedir que o diabetes se instale e evitar os danos que a doença pode provocar ao organismo. Os grandes temores são as complicações renais, as alterações de visão e audição e os riscos aumentados de infartos e derrames.
A estudante de medicina Maria Clara Santos destacou que há “sinalizadores” do diabetes como a fome e a sede excessiva, urinar muitas vezes ao dia e a sensação de moleza, prostação ou desânimo. Outro fator de atenção é o histórico familiar, já que pessoas cujos pais, avós ou outros parentes são diabéticos apresentam maior predisposição.
“O diabetes é uma doença muito interligada com o resto. O fato de a pessoa não se cuidar em um ponto acaba descompensando a glicose”, afirmou. A estudante relatou que, em diversos momentos, presenciou diabéticos em consultórios que se interessam apenas pelos medicamentos, mas que insistem em não seguir dietas ou praticar esportes.
A nutricionista Marcela Lemos destacou como verdadeiros vilões no combate à doença os refrigerantes e os alimentos refinados – como pão e arroz brancos. “Não é só o doce”, lembrou. Alimentar-se a cada três horas e não pular as refeições, além de priorizar alimentos integrais, também são boas dicas para quem quer ficar longe da doença e também para quem já tem o diagnóstico confirmado.
É o caso da professora Jenilda Dias, de 61 anos, que recebeu a confirmação há apenas oito meses. “Foi uma surpresa muito grande”, contou, ao recordar o momento em que os resultados dos exames de rotina chegaram. O primeiro sinal da doença foi detectado há três anos, quando o nível de açúcar no sangue de Jenilda já estava alto. Um irmão obeso e diabético na família deixou o diabetes ainda mais próximo.

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