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, 20 maio 2024
 
 

Padronização da Hemoglobina Glicada

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O Grupo Interdisciplinar de Padronização da Hemoglobina Glicada (A1C) disponibiliza um novo Posicionamento Oficial. O objetivo é atualizar e intensificar a divulgação do teste da A1C, como parâmetro mais importante para a avaliação do controle glicêmico de longo prazo, sendo fundamental para o acompanhamento da evolução do diabetes.

Segundo o Dr. Augusto Pimazoni Netto (foto), coordenador editorial do documento, as primeiras edições desse Posicionamento foram desenvolvidas e publicadas em 2003 e 2004. A partir de então, constatou-se um significativo progresso na incorporação do teste de A1C na avaliação do controle glicêmico no Brasil. No entanto, o procedimento ainda não tem sido utilizado com a frequência necessária.

Intitulado “Atualização sobre Hemoglobina Glicada para Avaliação do Controle Glicêmico e para o Diagnóstico do Diabetes: Aspectos Clínicos e Laboratoriais”, o novo Posicionamento não só atualiza as informações sobre a importância da A1C na avaliação do controle glicêmico das pessoas com diabetes, mas também aborda as novas correlações entre os níveis de A1C e os respectivos valores correspondentes de glicemia média.

Aspectos Clínicos e Laboratoriais

Desenvolvido com a participação de especialistas da SBD, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial (SBPC/ML) e da Federação Nacional das Associações e Entidades de Diabetes (FENAD), o documento é dividido em duas partes: a primeira, abordando os aspectos clínicos da A1C e, a segunda, os dados laboratoriais mais específicos para a determinação dos níveis de A1C.

De acordo com o novo Posicionamento, a dosagem da A1C passou a ser cada vez mais empregada e aceita pela comunidade científica após 1993, depois de ter sido validada através dos estudos clínicos Diabetes Control and Complications Trial (DCCT) e United Kingdom Prospective Diabetes Study (UKPDS), que indicaram que as complicações crônicas começam a se desenvolver quando os níveis de A1C estão situados permanentemente acima de 7%.

“A prevenção das complicações crônicas do diabetes continua sendo uma grande preocupação nos dias de hoje. Por sua vez, o teste de A1C retrata o grau de controle do diabetes, permitindo alertar o paciente sobre a necessidade de uma reavaliação clínica e terapêutica com o objetivo de verificar a adequação do tratamento”, afirma do Dr. Pimazoni.

Além do Dr. Pimazoni, participaram do desenvolvimento do novo Posicionamento, como editores médicos, a Dra. Marília de Brito Gomes, presidente da SBD, e os demais especialistas: Dr. Marcos Tambascia; Dr. Saulo Cavalcanti; Dr. Ruy Lyra; Dr. Nairo Massakazu Sumita; Dr. Murilo Melo; Dr. Fadlo Fraige Filho; e Dr. Adagmar Andriolo.

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